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UBI rastreia infeções sexualmente transmissíveis
Mariana Ferreira · quarta, 18 de maio de 2022 · A iniciativa aconteceu depois da Semana Académica. |
Cartaz do evento Fonte: AAUBI |
21963 visitas Com o objetivo de colmatar o preconceito relativamente às infeções sexualmente transmissíveis, a AAUBI, em parceria com o Núcleo de Medicina (MedUBI) e em colaboração com o Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT), realizou rastreios pelas diferentes faculdades da UBI nos dias 9, 10, 11 e 12 de maio. Os rastreios gratuitos e anónimos realizados por um técnico especializado tiveram como objetivo principal promover a ideia de que só ao se rastrear é possível detetar infeções de maneira prematura, evitando casos mais sérios como a sida. A iniciativa pretende criar uma noção mais esclarecida das infeções, lembrando a comunidade estudantil de que estas devem ser faladas, seguidas e tratadas. A inscrição era feita através de um inquérito em que a única informação pedida era o número de telemóvel para o inscrito receber um código de acesso ao rastreio. Cada sessão tinha a duração de 20 minutos, pelo que obrigou à imposição de um limite de vagas diárias. A adesão à iniciativa foi bastante positiva, sendo que contou com cerca de 50 rastreados, confirma Diogo Maia, coordenador da secção de Ação Social e de Saúde da AAUBI e aluno do 4º ano de medicina. “Preenchemos sempre quase todos os horários disponíveis, tem sido uma adesão muito boa. Tivemos aliás de encerrar as inscrições porque já não tínhamos vagas suficientes”, explica o estudante. Júlio Esteves, técnico do GAT, uma organização não governamental de interesse público e instituição de solidariedade social, acrescenta ainda que “a Organização Mundial da Saúde recomenda os rastreios de seis em seis meses quer estejamos numa relação ou não”. |
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