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Regresso da feira das trocas às ruas da Covilhã
Inês Botelho · quarta, 4 de maio de 2022 · As inscrições para os participantes estão disponíveis na página de facebook do evento |
Uma edição anterior da Feira Troca-a-Tod@s créditos: Coolabora |
21957 visitas Está de regresso ao formato presencial a feira Troca-a-Tod@s, após ter ocorrido online durante a pandemia. O certame vai realizar-se no mês de julho, de novo nas ruas da Covilhã. Troca-a-Tod@s é uma feira de trocas realizada desde 2014 por iniciativa da associação de intervenção social Coolabora. Esta feira valoriza os produtos locais e as pessoas, incentivando uma economia local e um consumo mais consciente. Neste mercado dá-se preferência às trocas de produtos e de serviços em vez da compra e venda em dinheiro. Mas de forma a facilitar a participação dos visitantes neste evento a associação Coolabora criou uma moeda social, chamada TEAR. Uma das promotoras desta iniciativa foi Antónia Silvestre, membro da Coolabora, que fala como esta ideia foi criada: “Surgiu numa altura em que algumas pessoas sentiam um descontentamento com os consumos massificados e em que outras pessoas desempregadas se sentiam desvalorizadas. Portanto, achamos que esta feira com o intuito de valorizar este comércio seria uma boa ideia”. Os preparativos para este ano já começaram a ser delineados numa primeira reunião, que aconteceu na semana passada na Coolabora. Para a preparação deste evento conta-se com a ajuda de todos os participantes para escolher os pormenores, desde horários a atividades paralelas para chamar mais público. Sofia Gouveia é uma das participantes regulares neste evento, ficou cativada com o conceito e desde então inscreve-se sempre que pode: “Eu faço pastéis de molho e biscoitos e esta é uma boa forma de divulgar a minha atividade”. Para além de estimular os pequenos produtores e o comércio local, esta iniciativa também promove instituições e associações que pretendam divulgar as suas atividades, como é o caso do Museu dos Lanifícios, que participa nesta ação. “O museu divulga as suas atividades, nomeadamente o ciclo da Lã, e trazemos também algumas experimentações para que as pessoas possam, por exemplo, tecer”, relatou Andreia Félix, colaboradora do Museu. “A energia que esta feira tem é diferente, somos um todo, não há individualismo”, conta Sofia Gouveia sobre o espírito que a iniciativa promove entre os participantes. A relação que se cria com os vizinhos e o ambiente que se vive é indescritível e único, segundo alguns dos participantes. Este evento tem um grupo de Facebook, no qual é divulgado um documento para realizar as inscrições e divulgar a feira. |
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