A Universidade da Beira Interior (UBI) acolheu na passada quarta-feira, 30 de março, a sessão de apresentação dos “Clubes Ciência Viva na Escola”.

Foram 15 as escolas representadas e parceiras da UBI a apresentarem os seus projetos, numa sessão que decorreu no Grande Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde.

O projeto “Clubes Ciência Viva da Escola” nasceu em 2018 e conta, atualmente, com 707, que funcionam como impulsionadores da ciência e da educação nas escolas, possibilitando o acesso dos alunos a metodologias experimentais de Ciência e Tecnologia e estabelecendo parcerias com diferentes instituições, nomeadamente, instituições científicas e de ensino superior. Nesse contexto, a UBI, enquanto agente promotor do ensino, investigação e inovação no território envolvente, estabeleceu protocolos de colaboração e suporte às candidaturas apresentadas pelos diferentes Agrupamentos de Escolas, Escolas não agrupadas e Escolas Profissionais da região das Beiras e Serra da Estrela, ao concurso específico para este fim, aberto no âmbito do PRR e cujos resultados foram recentemente divulgados.

“Os clubes Ciência Viva são, de facto, uma organização de louvar a nível nacional na medida em que promovem a interdisciplinaridade, o espírito colaborativo e permitem o trabalho integrado para estimular os valores da Ciência”, referiu o Reitor da UBI, durante a cerimónia.

Aproveitando o momento para fazer uma breve apresentação da UBI e das suas potencialidades, Mário Raposo considera que estes clubes “são um bom exemplo de como se pode promover a interdisciplinaridade, a interligação e as boas praticas científicas, envolvendo vários agentes ligados à Ciência e ao Ensino”. 

O intuito da sessão passou pela partilha de experiências e expectativas, potenciando a colaboração existente entre a UBI e as diferentes instituições de ensino envolvidas e publicitando na comunidade os "Clubes Ciência Viva na Escola" da região.

Durante o evento, a Vice-Reitora da UBI para a Investigação, Inovação e Desenvolvimento sublinhou que a instituição respondeu sempre “sim” aos vários pedidos de colaboração das escolas, porque “a UBI, além de se considerar um agente envolvido na dinamização do território, tem investigadores com enorme potencial para dar esse apoio”. Sílvia Socorro lembrou que “as escolas que foram convidadas a participar neste evento construíram os seus clubes já com o apoio direto dos nossos investigadores”. O evento serviu, de resto, para “corroborar estas relações e a UBI, enquanto ‘madrinha’ deste evento, por as escolas a conversar e a partilhar experiências”.

Para a Vice-Reitora, “este apoio é parte integrante daquilo que é uma universidade e que, no caso da UBI, se justifica plenamente. Todo o nosso potencial de investigação e inovação facilmente consegue suportar e alavancar iniciativas deste género e outras que possam continuar a existir”.

Em representação dos Centros de Ciência Viva, Sofia Lucas vincou as linhas orientadoras daquela estrutura: “gostamos de aprender com muitos e, sobretudo, de partilhar o conhecimento com todos. Por isso, na nossa génese está a formação de redes que conectem pessoas, ideias e desafios”.