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“O Inspetor Geral” faz o público vibrar no festival teatral ubiano
Mariana Miquilito · quarta, 30 de mar?o de 2022 · Continuado A peça levou para casa o Prêmio do Público para Melhor Espetáculo do 26º Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior. |
Em destaque, Linda Inês, como inspetor geral. Créditos da imagem: Leonor Castor (@leonorcastor) |
22004 visitas A noite estava fria, mas isso não impediu que o público comparecesse, e aos poucos se amontoassem em frente a porta do auditório das sessões solenes no polo principal da Universidade da Beira Interior. A peça, “O Inspetor Geral”, que teve apenas um mês para realizar seus ensaios, iniciava a sétima noite do 26º Ciclo de Teatro Universitário. Com atuações fortes e singulares, a peça que demorou dez minutos para se iniciar teve boa resposta do público presente. Representando um texto do dramaturgo russo Nicolai Gógol, “O Inspetor Geral”, o Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC) fez um show de tirar sorrisos e risadas da plateia. A peça conta a história de uma cidade que em meio a festividades comemorativas, descobriu a notícia de que estavam à espera da chegada de um inspetor. Os representantes mais importantes da comunidade tentam esconder tudo o que possa indicar toda e qualquer negligência na gestão. Mas nem tudo são verdades. Utilizando o jogo de luzes, principalmente quando se fazia a troca de cenários e personagens, e com uma composição musical original de Fábio Nóbrega, o espetáculo deu destaque a Victor Stoimenoff, no papel de presidente, e a Linda Inês como inspetor geral, personagem masculino na peça. O espetáculo foi o mais votado pelo público entre as produções apresentadas pelos grupos amadores no Ciclo de Teatro Universitário.
Ciclo “é uma viagem” O Ciclo de Teatro Universitário da UBI está presente desde 2006 no interior do país, e em todos os anos a parceira entre a Associação de Teatro e Outras Artes (ASTA) e o Grupo de Teatro da Universidade da Beira Interior (TeatrUBI) presenteiam o público com essa forma de representar a vida. Promovendo cultura, o festival que possuí o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude. Para o diretor artístico e geral da ASTA, Sérgio Novo, o público podia esperar algo inovador durante os 13 dias de festival, que possuíam trabalhos para todos os tipos de gostos. Sérgio Novo também relembra a importância que as artes dramáticas têm para o público: “O teatro, as artes performativas fazem parte de nós, de nossa vida e quotidiano. Tirar um tempo para assistirem a um espetáculo, que querendo ou não é uma viagem, é uma forma de sairmos um pouco de nós próprios, é uma pausa, é uma riqueza”. A edição, que teve fim, como em todos os anos, no dia mundial do teatro, contou com 10 espetáculos, onde nos dois primeiros dias foi apresentado a nova produção do TeatrUBI e ASTA, “Tirava-te a dor e ficava com ela”. Além de terem subido no palco duas companhias espanholas que estiveram pela primeira vez na Covilhã, a Zig Zag danza, de Gijion, e Maltravieso Teatro, de Cáceres, o 26º Ciclo Teatral também contou com outras diversas companhias, sejam profissionais ou universitárias.
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