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Cinemateca Portuguesa exibe oito filmes da UBI
Urbi · quarta, 23 de mar?o de 2022 · @@y8Xxv A sessão teve lugar esta terça-feira, 22 de março, e mostrou os trabalhos produzidos por alunos da UBI, no âmbito dos cursos de Cinema. |
A exibição dedicada à UBI esteve programada há dois anos, mas teve que ser adiada devido à pandemia |
21989 visitas A Cinemateca Portuguesa exibiu, pela primeira vez, oito filmes produzidos nos cursos de Cinema da Universidade da Beira Interior (UBI). A sessão desta terça-feira, 22 de março, foi pensada enquanto momento de celebração dos 20 anos da Faculdade de Artes e Letras da UBI, onde funcionam os cursos de Licenciatura e Mestrado em Cinema. A Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema é o organismo nacional de maior importância no que diz respeito à Sétima Arte. Tutelado pelo Ministério da Cultura, tem por missão a salvaguarda e a divulgação do património cinematográfico. A exibição dedicada à UBI esteve programada há dois anos, mas teve que ser adiada devido à pandemia. Sendo agora possível reunir todas as condições para concretizar esta atividade, o público de Lisboa vai ter oportunidade de conhecer alguns dos trabalhos produzidos nos cursos de Cinema, nos últimos anos. De acordo com a informação disponível na página oficial da Cinemateca “de tipologias e géneros diversos, com orçamentos e recursos distintos, esta sessão pretende mostrar um pouco da diversidade e da criatividade do cinema produzido na Universidade da Beira Interior na última década”. Tiago Fernandes, diretor da Licenciatura em Cinema, refere que “esta sessão é um marco histórico para o curso de Cinema da UBI, na medida em que, pela primeira vez, os filmes produzidos em ambos os cursos são exibidos numa sala historicamente e culturalmente tão relevante como é a Cinemateca Portuguesa. Nesse sentido, esta celebração, pensada há dois anos e adiada devido à pandemia, é uma excelente oportunidade para ex-alunos, alunos dos cursos de Cinema e público em geral, que resida na capital do país, poder descobrir um pouco do que tem sido feito no curso de Cinema ao longo dos últimos anos”. Na página online da Cinemateca são descritos os filmes selecionados: Na forma de ensaio audiovisual, “Diz-me” (2017, Mariana Teixeira) propõe relações e ressignificações entre as imagens e os sons de “Os Verdes Anos” (1963, Paulo Rocha), “O Sangue” (1989, Pedro Costa) e “Corte de Cabelo” (1995, Joaquim Sapinho). “Sussurro” (2013, Fernando Cabral) instala-se no cruzamento dos medos e dos desejos de uma mãe e da sua pequena filha enquanto enfrentam a “dor de uma ausência que veio impor-se na rotina dos seus dias”. O documentário “Criados na Serra” (2017, Maria Inês Santos) apresenta-nos histórias e memórias da vida na serra, filmadas “por entre paisagens de rocha e vazio.” “Em vez de mimos, semeava ovos nas costas” (2014, Laura Vilares) é uma animação experimental que se aproveita da técnica do stop-motion e da plasticidade dos materiais para explorar idealizações, expectativas e ilusões nas relações interpessoais. Em “Feliz Natal, Sr. Monstro” (2019, João Pais da Silva e André Rodrigues) enquanto caminha pelos corredores de um centro comercial abandonado, uma menina encontra um homem vestido de Pai Natal com um mapa na mão. Iniciando uma “viagem sensorial a um quadro em movimento”, “Cores de Outono” (2020, Lucas Tavares) explora a fronteira entre o cinema e a pintura a partir de imagens em sons de paisagens de outono. Em “Pele de Cordeiro” (2015, Flávio Ferreira), um grito, que irrompe no silêncio da paisagem rural, precipita José numa corrida ao socorro da sua esposa, para descobrir que levaram o seu filho. “Em Vez de Palavras, o Vento” (2017, Tiago Damas) centra-se num casal que vive na mesma casa e, passando por um período complicado, lida com as dificuldades emocionais de uma separação. |
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