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Será "o fim do mundo... ou então não", Cláudia Dias pode ajudar a responder
Artur Silva · quarta, 9 de mar?o de 2022 · O Teatro Municipal da Covilhã acolheu na noite de sábado a peça “Sexta-feira: O Fim do Mundo… ou então não”, da autoria da atriz e coreógrafa Cláudia Dias, espetáculo esse que se insere no projeto “Sete Anos, Sete Peças”. |
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21968 visitas No espetáculo, Claúdia Dias aborda vários temas fraturantes da sociedade contemporânea, desde a política as alterações climáticas, a problemas sociais e as armas nucleares, entre outros. O que torna mais cativante esta peça foi a interpretação da coreógrafa, e também a sua ligação, com a tela que tem uma sequência de ilustrações em constante movimento que ajudam a interpretar cada tópico. Ao longo da peça a atriz falou de diversos acontecimentos marcantes da nossa sociedade. Falou sobre os bombardeamentos nucleares que ocorreram no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945 no Japão, com o fim de alertar o perigo desta arma nuclear que ainda hoje continua a ser um tema preocupante. Os temas que foram abordados têm um teor político e histórico e a forma como Claúdia Dias interpreta deixa espaço para o publico interpretar e refletir a sua maneira, pois esse é objetivo principal. A peça teve a duração de 50 minutos e no fim ainda houve tempo para uma conversa com o público, em que a atriz debateu sobre as temáticas abordadas. Este espetáculo vem do projeto: “Sete Anos, Sete Peças”, que teve a sua estreia no Teatro São Luiz em Lisboa, no ano de 2016. Cada espetáculo, concebido com um parceiro ou parceira artística diferente, leva o nome de um dos dias da semana. Na Covilhã, o dia escolhido foi a sexta-feira. A tela com a sequência de ilustrações em movimento ajuda na interpretação e faz a ligação entre artistas, pensadores, países e cidades, passado, futuro e presente, arte e ação política. |
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