Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Ciclo do TeatrUBI festeja 26ª edição
João Pedro Antunes · quarta, 9 de mar?o de 2022 · A programação conta com a presença de grupos espalhados pela Península Ibérica, quatro deles espanhóis. |
O evento decorre entre os dias 17 a 27 de março |
21997 visitas
O ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior está de regresso. Organizado pelas
companhias covilhanenses TeatrUBI e ASTA, a 26ª edição deste que é o festival de
teatro universitário mais antigo do país tem data marcada para os dias 17 a 27 de
março, no Auditório das Sessões Solenes da UBI. Todos os espetáculos, à exceção
do encerramento, têm início às 21h30 com entrada gratuita, com opção de donativo
voluntário a favor da Ucrânia.
A programação conta com a presença de grupos espalhados pela Península Ibérica,
quatro deles espanhóis. No entanto, tal como já é de costume, são o TeatrUBI e a
ASTA que abrem o ciclo. Durante os dois primeiros dias, o mais recente espetáculo
em coprodução das duas companhias, “Tirava-te a dor e ficava com ela”, será a
atração do festival. Rui Pires, diretor do festival e criador da peça, afirmou em
declarações ao Urbi et Orbi que o drama “vai ao encontro de um público mais jovem e
que tem a potência para os espetáculos de cariz mais contemporâneo, convencional,
clássico e com muito texto”, descrevendo-o como “diferente, irreverente, inovador e
surpreendente”.
Ao terceiro e quarto dias de festival, respetivamente, o ciclo apresentará a estreia dos
grupos espanhóis Zig Zig Danza (Gijón) e Maltavieso Teatro (Cáceres) na Covilhã. No
dia seguinte, entra-se no turno dos NNT - Novo Núcleo Teatro (Lisboa).
No dia 22, segue-se uma das grandes novidades desta edição: a inclusão de cinema
com a sessão “UbiCinema Produções”. Não é, nem de perto, a primeira vez que
cinema é incluído neste ciclo, mas Rui Pires defende a sua presença num festival de
teatro com o argumento de que “as artes estão cada vez mais interligadas e o teatro
sempre teve a visão e inteligência para ir buscar as outras artes para si”.
O diretor do evento salienta que esta sessão permite ao público da Covilhã ter também
acesso às curtas-metragens dos alunos da UBI, maioritariamente gravadas e
realizadas na cidade, com a esperança de que isso possa criar “uma identificação por
parte das pessoas e das comunidades com os locais” e combater a situação atual, em
que esses trabalhos são “maioritariamente mostrados em contexto da UBI, onde são
vistos pelos alunos”.
Seguem-se os espetáculos do TEUC - Teatro dos Estudantes da Universidade de
Coimbra (dia 23), Maricastaña - Aula de Teatro Universitaria Ourense, Espanha (dia
24), ARTE 4 - Estudio de Atores, Madrid (dia 25) e a bruxa TEATRO, de Évora (dia
26), esta última em estreia na cidade.
O encerramento, que coincide com o Dia Mundial do Teatro, será um espetáculo lido
por parte da ASTA, intitulado “Matéria”. Trata-se de uma mensagem que encaixa com
o dia em que se realiza, tendo surgido de uma iniciativa anual por parte do Instituto
Internacional de Teatro.
Ao contrário do habitual, o ciclo não se realizará no Teatro Municipal da Covilhã. Em
declarações à Rádio Covilhã, Rui Pires afirmou que terá procurado, meses antes, que
as peças decorressem na principal sala de espetáculos covilhanense, mas não obteve
resposta, tendo sido forçado a “arranjar outra solução”.
Atualmente, a organização do festival conta com 11 pessoas, seis delas ligadas à
universidade. No entanto, interessados podem, segundo Rui Pires, “ajudar na
distribuição de informação do festival em revistas, cartazes, etc…” ou “na montagem e
desmontagem do festival”. Qualquer pessoa disposta poderá auxiliar a organização ao
mandar mensagem às redes sociais do TeatrUBI ou um e-mail para
teatrubi@gmail.com.
O ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior está de regresso. Organizado pelas companhias covilhanenses TeatrUBI e ASTA, a 26ª edição deste que é o festival de teatro universitário mais antigo do país tem data marcada para os dias 17 a 27 de março, no Auditório das Sessões Solenes da UBI. Todos os espetáculos, à exceção do encerramento, têm início às 21h30 com entrada gratuita, com opção de donativo voluntário a favor da Ucrânia. A programação conta com a presença de grupos espalhados pela Península Ibérica, quatro deles espanhóis. No entanto, tal como já é de costume, são o TeatrUBI e a ASTA que abrem o ciclo. Durante os dois primeiros dias, o mais recente espetáculo em coprodução das duas companhias, “Tirava-te a dor e ficava com ela”, será a atração do festival. Rui Pires, diretor do festival e criador da peça, afirmou em declarações ao Urbi et Orbi que o drama “vai ao encontro de um público mais jovem e que tem a potência para os espetáculos de cariz mais contemporâneo, convencional, clássico e com muito texto”, descrevendo-o como “diferente, irreverente, inovador e surpreendente”. Ao terceiro e quarto dias de festival, respetivamente, o ciclo apresentará a estreia dos grupos espanhóis Zig Zig Danza (Gijón) e Maltavieso Teatro (Cáceres) na Covilhã. No dia seguinte, entra-se no turno dos NNT - Novo Núcleo Teatro (Lisboa). No dia 22, segue-se uma das grandes novidades desta edição: a inclusão de cinema com a sessão “UbiCinema Produções”. Não é, nem de perto, a primeira vez que cinema é incluído neste ciclo, mas Rui Pires defende a sua presença num festival de teatro com o argumento de que “as artes estão cada vez mais interligadas e o teatro sempre teve a visão e inteligência para ir buscar as outras artes para si”. O diretor do evento salienta que esta sessão permite ao público da Covilhã ter também acesso às curtas-metragens dos alunos da UBI, maioritariamente gravadas e realizadas na cidade, com a esperança de que isso possa criar “uma identificação por parte das pessoas e das comunidades com os locais” e combater a situação atual, em que esses trabalhos são “maioritariamente mostrados em contexto da UBI, onde são vistos pelos alunos”. Seguem-se os espetáculos do TEUC - Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (dia 23), Maricastaña - Aula de Teatro Universitaria Ourense, Espanha (dia 24), ARTE 4 - Estudio de Atores, Madrid (dia 25) e a bruxa TEATRO, de Évora (dia 26), esta última em estreia na cidade. O encerramento, que coincide com o Dia Mundial do Teatro, será um espetáculo lido por parte da ASTA, intitulado “Matéria”. Trata-se de uma mensagem que encaixa com o dia em que se realiza, tendo surgido de uma iniciativa anual por parte do Instituto Internacional de Teatro. Ao contrário do habitual, o ciclo não se realizará no Teatro Municipal da Covilhã. Em declarações à Rádio Covilhã, Rui Pires afirmou que terá procurado, meses antes, que as peças decorressem na principal sala de espetáculos covilhanense, mas não obteve resposta, tendo sido forçado a “arranjar outra solução”. Atualmente, a organização do festival conta com 11 pessoas, seis delas ligadas à universidade. No entanto, interessados podem, segundo Rui Pires, “ajudar na distribuição de informação do festival em revistas, cartazes, etc…” ou “na montagem e desmontagem do festival”. Qualquer pessoa disposta poderá auxiliar a organização ao mandar mensagem às redes sociais do TeatrUBI ou um e-mail para teatrubi@gmail.com.
|
Artigos relacionados:
GeoURBI:
|