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UBI uniu-se em Vigília pela paz na Ucrânia
Bruno Rodrigues · quarta, 9 de mar?o de 2022 · @@y8Xxv Grupo independente de estudantes da Universidade da Beira Interior organiza Vigíla pela Paz com o objetivo de educar e sensibilizar para as vítimas da guerra na Ucrânia. |
FAL uniu-se com o propósito de sensibilizar para as vítimas da guerra |
21945 visitas Um grupo independente de estudantes da Universidade da Beira Interior organizou uma Vigília pela Paz, na zona da Parada, centro da Faculdade de Artes e Letras (FAL) da UBI, com o objetivo de sensibilizar para as vítimas da guerra na Ucrânia. O evento decorreu dia 2 de março, a partir das 18h. A FAL encheu-se de pessoas que se mostraram solidárias com o povo ucraniano. O evento decorreu de forma espontânea e foi marcado pela leitura de vários poemas, por música e por momentos de silêncio. Acenderam-se velas, colocaram-se bandeiras ucranianas por todo o espaço, assim como vários cartazes com mensagens de força para o povo ucraniano. “O principal objetivo que nós [organizadores da vigília] gostaríamos de atingir é muito à base da educação, da sensibilização e finalmente as pessoas estarem à alerta para que estes problemas existem e muitas vezes não acontecem só ao nosso lado, mas todos nós temos responsabilidade”, refere Mariana Santos. “Enquanto seres humanos temos direitos e temos deveres”, aponta a aluna de medicina. Também Beatriz, estudante de cinema, explica a sua participação na vigília: “Eu tenho uma amiga ucraniana que estudou comigo, esteve em Portugal sozinha a estudar, sem pais e sem família e estava ansiosa em voltar para a Ucrânia, para conseguir trabalhar no seu emprego de sonho e quando finalmente conseguiu voltar, esta situação começou”. A aluna, que decidiu marcar presença no evento por ser das poucas coisas que pode fazer neste momento para apoiar o povo ucraniano, descreve a situação da amiga que está na Ucrânia: “A partir do momento em que tudo isto começou, ela não responde a nenhum dos amigos há mais de uma semana e ninguém sabe nada dela. Trata-se de uma situação que já por si mesma é má, mas estou um pouco mais sensível por causa de ter uma pessoa que eu conheço lá, em Kiev, e o facto de não estar a conseguir comunicar com ela afeta-me um pouco”. “É importante marcar presença neste tipo de iniciativas para os ucranianos saberem que podem contar com o apoio de toda a Europa, de todo o mundo, e apesar de ser de uma forma indireta, acho que eles vão ficar contentes com isso.”, aponta Vitória Mota. “Eu também já fiz donativos para lhes enviar, de comida e bens essenciais.”, reforça a estudante de ciências da comunicação que não quer ficar indiferente perante o conflito entre a Ucrânia e a Rússia. A vigília contou com dezenas de pessoas, particularmente estudantes, professores e cidadãos covilhanenses.
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