Encontrar soluções criativas e viáveis para problemas relacionados com cibersegurança, nomeadamente a desinformação, motivou o encontro de cerca de 50 equipas – cada uma constituída por 3-5 estudantes do ensino superior – de 65 países. Foi assim no WMGIC x NATO ACT Cybersecurity Challenge, que decorreu online, na passada sexta-feira, 12 de Novembro.

“Havia um problema, a partir de um caso de estudo: a desinformação, alegadamente promovida pela Rússia, para interferir nas eleições de vários países. Cada equipa era desafiada a desenhar uma proposta, com o objectivo de estar entre as oito melhores. Quem o conseguisse ganhava o direito de ver a sua ideia estudada pela NATO”, adiantou Pedro Jerónimo, investigador do LabCom – Comunicação e Artes, que participou como membro do júri.

As equipas tinham apenas seis horas para discutir ideias, reunir com mentores, de quem recebiam sugestões, e de seguida tomar decisões e entregar uma proposta. Seguia-se uma apresentação de três minutos para o júri e uma ronda de perguntas e respostas com este, por igual período.

“A experiência foi muito boa e ao mesmo tempo um privilégio. Não é todos os dias que se tem a oportunidade de contactar, em primeira-mão, com propostas saídas de jovens mentes, empenhadas em deixar a sua marca no mundo”, acrescentou.

O investigador do LabCom – convidado por via da sua participação no projecto MediaTrust.Lab – foi o único português entre os 30 mentores e júris participantes, onde constavam, entre outros, responsáveis sectoriais da NATO e do exército norte-americano.