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Oncologia em destaque no congresso da UBIPharma
Diana Quintela · quarta, 10 de novembro de 2021 · “O Farmacêutico e a Oncologia – atualidade e futuro” foi o tema do VII Congresso Científico Anual UBIPharma, que decorreu nos dias 5 e 6 de novembro, na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI). |
Créditos: Leonor Rodrigues |
21983 visitas Oncologia em Portugal, numa perspetiva cronológica e evolutiva, foi o tema de destaque que deu início ao painel “Contextualização da Oncologia em Portugal” no dia 5 de novembro. O evento contou com a presença de João Oliveira, Presidente do Conselho de Administração do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil (IPOLFG) e de Vítor Rodrigues, Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Um dos assuntos centrais debatido no evento foi o papel das investigações na procura do tratamento para o cancro. João Oliveira defendeu que “as investigações e consequentemente os tratamentos têm vindo a evoluir e a desenvolver-se de forma melhorar a qualidade de vida dos doentes oncológicos”. No decorrer do evento Vítor Rodrigues salientou a importância dos Institutos Portugueses de Oncologia (IPO) tanto para os doentes como para os familiares, referindo que estas unidades “são locais de confiança, devidamente equipados e com profissionais especializados e inseridos em equipas multidisciplinares preparadas para receber o doente nas melhores condições”. Aquele responsável realçou ainda que apesar “de o paciente ser o foco”, os IPO’s procuram “dar apoio às famílias dos doentes oncológicos por estes serem também afetados pelo cancro”. Outro dos temas abordados foi a importância do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que além de ser um pilar em tempos de pandemia tem sido “muito importante para a prevenção e luta contra o cancro”, afirmou o Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro. João Oliveira reforçou esta ideia e concluiu que “de facto o SNS tem um papel muito importante, não apenas na oncologia, mas na saúde em geral, contudo penso que com a facilidade e acesso tecnológico que existe nos dias de hoje, poderia haver mais entreajuda entre os hospitais do SNS e os IPO, de forma a que os hospitais conseguissem aconselhamento para serviços mais especializados e específicos para os doentes que necessitem de um profissional com uma determinada formação ou experiência”. O painel terminou com o apelo do Presidente do Conselho de Administração do IPOLFG para a prevenção e uma maior atenção aos fatores de risco, alertando também a população para aderir aos rastreios existentes, de modo haver um melhor controlo da doença. |
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