Com uma meteorologia pouco favorável durante a grande maioria do jogo, as dificuldades fizeram-se sentir por parte das duas equipas.

O Farense entrou no jogo mais competitivo e mais organizado, e logo aos 8 minutos, no seguimento de um canto, Bura rematou para o fundo da baliza de Leo Navacchio, mas o golo foi anulado por posição irregular. 

Os jogadores do Farense mostravam-se mais dinâmicos e estavam à procura do golo, mas o Covilhã resistia e tentava pressionar a equipa visitante. Apesar de algumas oportunidades, nenhuma equipa conseguiu inaugurar o marcador e foram para o intervalo empatados.

De volta dos balneários, os “Leões de Faro” continuavam a dominar o jogo, mas os Covilhanenses voltaram mais ofensivos, e as tentativas de golo foram surgindo. Aos 58 minutos, Baldé rematou ao lado da baliza de Navacchio e logo a seguir foi a vez do jogador do Covilhã Ahmed de não acertar na baliza.

A equipa de arbitragem já não conseguia controlar o rumo do jogo, e as faltas agressivas e os avisos foram-se acumulando. Durante a partida, foram mostrados cinco cartões amarelos, três para o Farense, e dois para o Covilhã.

Aos 64 minutos, surgiu o lance mais perigoso para os “Leões da Serra”, com o cabeceamento de Héliton, mas esse acabou por sair muito em cima das redes de Ricardo Velho.

O treinador do Sporting da Covilhã, Filipe Rocha, realçou que o jogo foi difícil pelo facto do adversário ser um potencial candidato à subida de divisão: a equipa do Farense é valiosa, e tem muitas opções no banco. Além disso, o treinador referiu que está ainda a observar, a analisar e conhecer os jogadores pois “cada treinador tem a sua maneira de treinar, é preciso tempo para trabalhar e perceber quais são as melhores combinações e os sistemas de jogo”, mas referiu que “os jogadores têm de ser mais agressivos para a baliza”. Em relação às substituições tardias, Filipe Rocha afirmou que não sentiu a necessidade pelo facto de não ver os jogadores fatigados. Adiantou ainda que “às vezes temos de ter alguma calma, e ser mais cerebrais, não podemos ser emocionais”.

Já o treinador do Farense, Fernando Pires, referiu que sentiu a superioridade por parte do Farense, “tivemos claras oportunidades para poder marcar”. Defendeu ainda que o jogo teve muitas vezes “só um sentido”, mas que “a intranquilidade e ansiedade nos jogadores da frente que querem tentar a finalização para dar a vantagem à sua equipa acaba por destruturar o jogo e fá-los tomar decisões muito rapidamente sem analisar primeiro”. À semelhança de jogos passados, o Farense volta a perder dois pontos e a não conquistar um.

O Sporting Club Farense mantém-se assim no 16º lugar com 7 pontos. Já o Sporting da Covilhã fica em 13º lugar com 12 pontos.

Ficha Tecníca :

- Sporting da Covilhã:

 Léo Navachio, Tiago Moreira, André Almeida, Heliton, Lucas Barros, Felipe Dini (Jorge Vilela, 85), Jean Felipe, Ahmed Isaiah, Diogo Medeiros (Arnold, 85), Diogo Almeida e Jô (Devid Silva, 85).

Suplentes: Bruno , David Santos, Jorge Vilela, Ryan Teague, Temberg, Arnold, Ricardo Vaz, Devid Silva e Sena.

Treinador : Filipe Rocha

- Farense:

 Ricardo Velho, Robson, Mancha, Bura, Loide Augusto (Bandarra, 74), Abner, Lucca (Cláudio Falcão, 74), Fabrício Isidoro, Mica (Mayambela, 68), Elves Baldé e Cristian (Pedro Henrique, 81).

Suplentes:  Defendi, Madi Queta, Mayambela, Henrique, Bruno Paz, Cláudio Falcão, Seruca e Pedro Henrique.

Treinador: Fernando Pires

Árbitro: Bruno José Costa (AF Viana do Castelo)

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Loide Augusto (18), Felipe Dini (21), Fabrício Isidoro (32), Lucca (66) e Lucas Barros (90).