O livro “Portugal: Liberdade e Esperança”, de Joaquim Miranda Sarmento, foi apresentado ao público no auditório da UBIMedical/UBIExecutive na última segunda-feira, numa sessão onde também foram intervenientes Mário Raposo, atual reitor da UBI, António Fidalgo, antigo reitor, e João Leitão, docente do Departamento de Gestão e Economia.

O evento começou sombriamente com um minuto de silêncio em homenagem à estudante de economia que faleceu na semana passada num acidente na Polónia. 

Após este momento de respeito e luto, deu-se a apresentação dos intervenientes. Mário Raposo falou sobre o percurso económico português e as falhas políticas que nele ocorreram ao longo dos anos. 

Por sua vez, António Fidalgo, apesar de estar mais ligado às áreas da Filosofia e das Ciências da Comunicação, admite ter “adorado o livro" e que este foi “uma lufada de ar fresco”. Considerando o livro “cristalino e nada maçador”, Fidalgo alongou a sua intervenção a uma rápida perspetiva e análise dos capítulos essenciais do livro, tendo de seguida João Leitão procedido a uma análise mais detalhada sobre a informação económica que o autor trabalhou na obra.

Com a ajuda de uma exposição gráfica do ATLAS sobre a complexidade económica de Portugal, o docente da UBI afirmou que “Portugal caiu para a cauda da Europa e esta é uma situação que devemos assumir e não maquilhar", enumerando com isto várias causas e medidas, presentes também no livro, que levaram o país a estar na situação precária atual.

Miranda Sarmento explica que procurou “que o livro abordasse o grande problema do país, que é a estagnação dos últimos vinte anos, as suas causas, as suas consequências e o que podemos fazer para reverter esse rumo”. 

Atualmente professor de Finanças no ISEG – Lisbon School of Economics and Management, da Universidade de Lisboa e presidente do Conselho Estratégico Nacional do PSD, o autor falou também sobre a falta de competitividade e inovação que existe atualmente em Portugal e de como devemos ter “a liberdade de sair da menoridade a que nos habituámos” e com isto ter mais ousadia para competir com os outros países.