A cherovia, “raiz com forma de cenoura, cor de nabo e sabor a anis’”, assim descrita pelo fundador do festival, Eduardo Cavaco, é, nesta altura do ano símbolo de tradição e inovação na cidade.

Organizado pela Banda da Covilhã, Associação Desertuna (UBI) e Covilhã Eventos, o festival dá a conhecer um alimento para muitos ainda desconhecido, e cultiva o gosto por um produto local, ajudando desta forma a promover e dinamizar economicamente e culturalmente a região da Covilhã.

A edição deste ano trouxe uma novidade: Chef à La Carte – Live Cooking, com o chefe Carlos Martins conduzindo uma mostra de cozinha ao vivo que teve a cherovia como ingrediente principal. Inicialmente, estava previsto realizar a cozinha ao vivo no Pelourinho, mas devido ao estado do tempo, com alerta amarelo do IPMA, passou para a sede da Banda da Covilhã, junto ao Jardim Público.

Além do live cooking, o festival teve como habitualmente uma banca de produtos à base de cherovia, a Rota Gastronómica na qual participaram cerca de vinte restaurantes, também em parceria com o CICS-UBI, um programa científico - Noite Europeia dos Investigadores: Ciência, Cherovia e Gastronomia, e contou ainda com momentos musicais, transmitidos apenas via online, com as tunas académicas e a banda covilhanense, “promovendo e valorizando o que a Covilhã tem a oferecer”.

Devido à situação pandémica, o festival continuou com o regime híbrido da edição anterior. Ainda assim, serviu como ‘’ rampa de lançamento’’, como informa Eduardo Cavaco, para a 15ª edição, onde, se a pandemia o permitir, se poderá visitar e desfrutar do festival no local habitual, o Centro Histórico da cidade da Covilhã.