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"Os alunos colocados na UBI escolheram a melhor universidade do país"
Rafael Mangana · quarta, 29 de setembro de 2021 · @@y8Xxv UBI acolhe 1.255 novos alunos na 1.ª Fase do Concurso Nacional de Acesso, tendo sido preenchidas 94 por cento das vagas disponíveis. Mais de 80 por cento dos alunos colocados escolheram a instituição como primeira opção. |
Matrículas começaram esta segunda-feira, 27 de setembro |
22033 visitas A Universidade da Beira Interior (UBI) preencheu 94 por cento das vagas disponibilizadas para o Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), atingindo uma taxa de preenchimento de vagas na casa dos 90 por cento pelo quinto ano consecutivo. Foram colocados 1.255 novos alunos na 1.ª Fase, tendo a UBI aberto 1.332 lugares. Estão preenchidos por completo 23 dos 31 cursos de Licenciatura ou Mestrado Integrado a funcionar na UBI. Foi o terceiro ano consecutivo acima dos 1.200 colocados. O Reitor da UBI acredita que “os alunos que ficaram colocados na nossa universidade escolheram a melhor universidade do país”. Quanto ao aumento, nos últimos anos, do número de alunos que escolhem a UBI em primeira opção, Mário Raposo não tem dúvidas: “significa que temos feito um bom trabalho, porque de um modo geral as empresas que acolhem os nossos alunos reconhecem que há uma boa formação na nossa universidade. Não é uma coisa que passe facilmente, demora, porque aqui a publicidade não funciona, mas é o ‘passa a palavra’. Isso tem vindo a funcionar e por isso temos vindo a aumentar o número de colocações em primeira opção, o que é ótimo para a universidade”. Dos 31 cursos, 23 já estão completos, sendo que mais de 80 por cento dos alunos colocados escolheram a instituição como primeira opção. Restam apenas 124 vagas para a 2.ª Fase do CNAES, que teve início esta segunda-feira, 27 de setembro. “Em termos globais, a UBI teve uma grande colocação na generalidade dos cursos, obviamente que há cursos problemáticos, que são aqueles em que as disciplinas de entrada são a Matemática e a Física, já que são disciplinas em que geralmente é mais difícil os alunos obterem notas positivas no Ensino Secundário. Todavia, acredito que na segunda fase iremos preencher a maior parte das vagas desses cursos”, refere o Reitor. “Também tenho espectativa que, com os programas a que nos candidatámos, consigamos fazer um bom trabalho a nível da atração de alunos para estes cursos, porque são áreas fundamentais para o país e, portanto, Portugal não pode dar-se ao luxo de não ter os cursos da área das Engenharias preenchidos, na medida em que a competitividade das empresas exige recursos humanos altamente qualificados, particularmente nestas áreas. A UBI tem a sua oferta, tem boa formação, tem boas instalações, bons laboratórios, temos excelentes professores e, obviamente que a atração de alunos nestas áreas é muito importante”, lembra Mário Raposo. Os resultados divulgados este domingo, 26 de setembrio, colocam novamente a academia entre as mais procuradas pelos estudantes entre as instituições de Ensino Superior afastadas dos maiores centros urbanos nacionais. O Reitor sublinha que “a UBI ficou ao mesmo nível das universidades do litoral”, lembrando que “Portugal é um país onde os alunos, por uma questão cosmopolita, preferem ficar nas universidades do litoral. No entanto, podemos dizer que conseguir 1255 candidatos na primeira fase – a maioria dos quais em primeira opção – é muito significativo e foi um excelente resultado para a universidade”. Como tem acontecido nos últimos anos, o Mestrado Integrado em Medicina obteve as classificações mais altas, com os colocados a apresentarem notas de candidatura superiores a 183,2, seguindo-se o 1.º Ciclo em Engenharia Aeronáutica (165,1) e o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas (164,6). A capacidade da UBI de atrair bons candidatos pode verificar-se ainda por outros quatro cursos, onde foram necessárias classificações próximas dos 160, para conseguir um lugar: Ciência Política e Relações Internacionais (163,6), Psicologia (162,1), Ciências Biomédicas (158,4) e Gestão (157,5). As matrículas dos novos alunos arrancaram esta segunda-feira, 27 de setembro, e terminam no dia 1 de outubro. A UBI recomenda que os estudantes procedam à matrícula através da plataforma online. Quem optar pelo modelo presencial deve ter em atenção o calendário de atendimento de cada curso. Todas as informações necessárias estão disponíveis na página “Novos Alunos”.
AAUBI integra novos alunos Com vista à integração dos novos alunos, também a Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) está a trabalhar em algumas iniciativas que não se puderam realizar o ano passado por causa da Pandemia. “Tendo em conta os tempos que vivemos, a AAUBI tem um programa de integração muito forte para este mês e meio e para os restantes meses, naturalmente”, garante o presidente da AAUBI. Com o levantar de “muitas restrições” ainda em vigor, Ricardo Nora crê que vai ser possível ter o regresso da tradicional “Receção ao Caloiro” de forma “quase ‘normal’”, tendo sido já adiantadas as datas, de 26 a 30 de outubro. “Naturalmente que haverá sempre algumas restrições e que nunca será o normal, mas acreditamos que pode estar muito perto disso”, confia o líder estudantil. “Vamos ter também de volta o nosso ‘Pódio’, em que todos os cursos da UBI, com os caloiros, competem entre si. São três dias em que os novos alunos praticam desporto e competem entre si; temos de volta a nossa ‘Semana de Integração Solidária’, com a colaboração de várias instituições da cidade, para realizar uma série de atividades que ajudam a cidade, estas instituições e integram os novos estudantes”. Ainda no dia 7 de outubro, estará também de volta o “Chorão de Molho”, “uma atividade emblemática que o ano passado com a Pandemia não conseguimos fazer”, lamenta Ricardo Nora. Em relação aos números de colocados na primeira fase e ao facto de grande parte ter entrado em primeira fase na UBI, Ricardo Nora vê com “bastante felicidade” aquilo que considera ser uma “mudança de paradigma”. O presidente da AAUBI constata que “a Universidade da Beira Interior já é vista de outra forma, não só pelas famílias, mas pelos próprios estudantes. Já não é a última opção ir para a UBI e, de facto, o trabalho que tem sido feito pela própria universidade está reconhecido nestes resultados”. Relativamente à atual situação pandémica, Ricardo Nora lembra que a instituição é composta por “muitos estudantes, a maior parte deslocados, e é importante que continuemos a testagem periodicamente e temos sensibilizado os alunos para isso e queremos continuar a fazê-lo. Sentimos que por parte dos nossos estudantes também tem havido uma preocupação com eventuais excessos, mas também estamos a caminhar para uma realidade que poderá vir a ser o mais normal possível e penso que podemos voltar a ter uma vida académica o mais natural possível”, prevê. |
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