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Sessão sobre o “futuro” dos licenciados em Ciências Biomédicas
Sara Monteiro · quarta, 12 de maio de 2021 · “O futuro a um clique” ocorreu no passado dia 9 de maio e consistiu no testemunho de dois jovens sobre os passos a seguir após a conclusão da licenciatura em Ciências Biomédicas. A palestra foi transmitida pela plataforma Zoom. |
Andreia Pimpão da Universidade do Algarve e Luís Pereira da Universidade de Aveiro foram os convidados desta sessão. |
22012 visitas A sessão online "O Futuro a um Clique" foi organizada através de parcerias dos núcleos de estudantes de Ciências Biomédicas das universidades da Beira Interior, de Aveiro e do Algarve. Consistiu, essencialmente, em "dar a conhecer diferentes vertentes a seguir após a conclusão da licenciatura", afirmam os responsáveis do BioMedUBI. Andreia Pimpão, aluna do mestrado integrado em Medicina da Universidade do Algarve, foi a primeira oradora da sessão no passado domingo. O seu percurso académico teve início no curso de Ciências Biomédicas na mesma Universidade e terminou em 2019. Todavia, era necessário esperar um ano para ingressar no mestrado em Medicina na UAlg e Andreia decidiu matricular-se no curso de Medicina Legal no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) na cidade do Porto. Deste modo, obteve a pós-graduação em Medicina Legal, depois de um ano a estudar. A oradora elucida os participantes sobre a candidatura ao mestrado na UAlg, dizendo que é necessário ser licenciado na área de Ciências com nota mínima de 14 valores, bem como possuir experiência profissional com o mínimo de seis meses em qualquer área ou 12 meses em voluntariado, onde é valorizado o "contacto semanal de uma hora com um grupo de risco", porém, "há exceções especificadas no regulamento" da Universidade, diz Andreia. Após a candidatura ser aceite, os alunos são confrontados com a primeira fase de admissão que consiste em "provas de aptidão cognitivas, divididas em raciocínio numérico, verbal e abstrato" e a aluna confessa que o mais difícil é "conseguir concretizá-las no tempo que nos dão", bem como uma prova de língua inglesa. A segunda fase é composta por entrevistas denominadas de "dez estações" onde os candidatos, ao longo de dez salas, se deparam com situações do dia-a-dia, com o objetivo de determinar de que forma lidam com momentos de "stress". Andreia Pimpão conta que "quem vier para este curso deve estar psicologicamente preparado porque é muito exigente. Ele prepara-nos para lidar e ajudar um doente que vai estar à nossa frente". Luís Pereira é licenciado em Ciências Biomédicas pela Universidade da Beira Interior e explica que a cidade de Aveiro foi a escolha mais acertada para que pudesse, também, "sair da minha zona de conforto para me tornar mais dinâmico". O convidado revela que seguir mestrado em Lisboa ou no Porto foram opções "riscadas" da sua lista devido ao elevado custo de vida nessas cidades; porém, não se arrepende de ter escolhido Aveiro para estudar no mestrado integrado em Engenharia Biomédica que, neste momento, está a sofrer uma "reestruturação de unidades curriculares". O aluno admite que chegou a fim da licenciatura sem qualquer orientação da área a seguir e optou por Engenharia Biomédica pela sua "versatilidade para escolher, mais tarde, outras áreas". O "VII Simpósio: Emprego e Oportunidades em Ciências Biomédicas" será o próximo evento organizado pela turma de 1º ano do mestrado de Ciências Biomédicas da UBI e terá lugar no dia 27 de maio, coordenado pelo Professor Eduardo Cavaco. A transmissão da sessão irá ocorrer no canal do YouTube da Faculdade de Ciências da Saúde. |
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