Cerca de 30 estudantes da UBI saíram do Polo Principal até à Reitoria para reivindicar mudanças no pagamento das propinas. De acordo com um dos organizadores do protesto, Bernardo Temudo, o movimento não representa toda a comunidade estudantil, mas quer mostrar “o descontentamento dos estudantes com vários problemas da UBI”.

Entre as principais reivindicações do grupo estão a igualdade do valor das propinas para estudantes nacionais e internacionais, a melhoria das residências estudantis e das condições estruturais dos edifícios da universidade e a redução de taxas adicionais aplicadas “a quem mora nas residências, nomeadamente para ligar dispositivos elétricos que não são facultados pela universidade”, explica Temudo.

Os estudantes destacam ainda que a pandemia veio agravar o problema da insuficiência de alojamentos. “O número de camas já era insuficiente antes da pandemia. Com a situação pandémica, nós entendemos a necessidade de reduzir por razões de segurança, entretanto o que já era insuficiente tornou-se ainda menos suficiente pra nós”, afirma o organizador do grupo de estudantes.

O protesto, realizado no último dia 28, reuniu estudantes em universidades de Lisboa, Porto, Évora, Braga, Caldas da Rainha, Coimbra e Faro. Na UBI, os alunos fizeram um fórum antes do protesto, para discutir as queixas que, segundo Bernardo Temudo, chegam principalmente por email. “Nomeadamente em relação à situação que aconteceu com os exames, em que deixaram de se fazer exames de recurso para passar a fazer-se exames de época especial, e todas essas incongruências que nós temos visto na universidade, que queremos retificar”.