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UBI apela à participação dos estudantes no rastreio à Covid-19
Beatriz Correia · quarta, 5 de maio de 2021 · @@y8Xxv Arrancou, no passado dia 19 de abril, o programa de rastreios à Covid-19 promovido pela UBI. |
Cartaz informativo sobre os rastreios. fonte: UBI |
21997 visitas Apesar de se tratarem de testes de diagnóstico rápidos, Ana Martinho, Administradora da Universidade da Beira Interior, confia na fiabilidade dos mesmos. “Estes são testes bastante fiáveis e com um nível bastante elevado, quer de sensibilidade, quer de especificidade.” No entanto, Ana Martinho realça que “este tipo de testes fornecem apenas um resultado preliminar, sendo que um resultado negativo não exclui por completo a possibilidade de infeção por SARS-Cov-2 e que, por isso, não devem ser utilizados de forma exclusiva.” Após os primeiros dez dias de rastreios nos vários polos da universidade, Ana Martinho classifica a adesão por parte da comunidade académica como “satisfatória”. Ainda assim, “estamos empenhados em fomentar ainda mais nos próximos dias a adesão de todos, em particular dos estudantes.” A Administradora aproveitou a entrevista realizada para apelar a todos os que ainda não tenham feito o rastreio para que o façam: “O teste é bastante rápido e bastante simples, pelo que apelamos aqui à participação voluntária de todos.” Ana Martinho considera este plano de rastreio muito importante para evitar o aumento de casos no regresso às aulas presenciais. “Na sequência da retoma das atividades letivas presenciais, a UBI aderiu de imediato ao programa de testagem da Cruz Vermelha Portuguesa no Ensino Superior. A Universidade da Beira Interior aderiu por considerar que se trata de um programa de extrema importância tendo em conta o atual contexto de pandemia que todos temos vivenciado ao longo dos últimos meses e por forma a que todos, em conjunto, possamos também contribuir para a diminuição da disseminação do vírus, nomeadamente no seio da nossa comunidade académica.” Além disso, a Administradora menciona também a elevada taxa de infetados assintomáticos registada a nível mundial, principalmente no seio da população mais jovem, onde se inclui a maioria dos estudantes. Por isso, a UBI considera essencial este tipo de programas, “por possibilitarem um rastreio massivo e rápido das comunidades e, com isso, potenciar a taxa de sucesso no que se refere à quebra das cadeias de transmissão do próprio vírus.” Ana Martinho explica que este programa de testagem é composto por duas fases. A primeira, que prevê a testagem de todos os membros das comunidades académicas das instituições do Ensino Superior, decorrendo do reinício das atividades letivas presenciais. No fim desta fase, passar-se-á a uma segunda fase onde serão testadas periodicamente as comunidades académicas de concelhos nos quais se observem taxas de incidência cumulativas a 14 dias de mais de 120 casos por 100 mil habitantes. Por isso, a Administradora da UBI confirma que apenas no final desta primeira fase, que termina em maio, é que se saberá se a UBI irá integrar ou não a segunda fase do programa de testagem e continuar a efetuar a testagem periódica da comunidade académica. Os testes são gratuitos e voluntários e os pontos de testagem estão espalhados pelos vários Polos da UBI: na FCS (LaC), na FCSH (sala de testes 3), FAL e FC (antiga Fábrica do Moço), FE (galeria, junto ao hangar) e no Pavilhão Desportivo 1 da UBI.
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