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Educar a pessoa com diabetes: um desafio para os farmacêuticos
Eunice Parreira · quarta, 14 de abril de 2021 · @@y8Xxv Conferência online organizada pelo UBI Pharma reuniu estudantes de ciências farmacêuticas, medicina, bioquímica e ciências da comunicação, além de profissionais para discutir a melhor maneira de acompanhar os pacientes com diabetes, em especial a diabetes tipo 2. |
Conferência online “Papel do Farmacêutico na Pessoa com Diabetes”. |
21990 visitas Envolver o doente com diabetes, motivá-lo, discutir em conjunto que tratamento seguir. Esses são os maiores desafios dos farmacêuticos que, se alcançados, podem oferecer mais qualidade de vida ao paciente. O assunto foi tema da conferência online “Papel do Farmacêutico no Doente com Diabetes” organizada pela UBI Pharma, núcleo de estudantes de ciências farmacêuticas da UBI no âmbito da semana das doenças crónicas. Durante o evento, a Drª. Mónica Condinho, farmacêutica integrante no grupo Acompanhamento Farmacoterapêutico de Évora e professora na Universidade do Algarve explicou que “hoje em dia, para serem alcançados os objetivos terapêuticos, é preciso um esforço coordenado de todos os profissionais de saúde que acompanham a pessoa com diabetes”. No encontro realizado na passada sexta-feira, a estudante do 2º ano de mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas e coordenadora do departamento de Ação Social e Saúde Pública, Lúcia Carreira, afirmou que, ao longo da semana, decidiram abordar assuntos como hipertensão, obesidade e diabetes por serem as doenças crónicas mais prevalentes entre os portugueses. Além dos professores, também foi importante trazer profissionais que, devido à sua experiência, pudessem explicar aos alunos como aconselhar e acompanhar os pacientes com estas patologias. A oradora esclareceu que o farmacêutico deve ser capaz de educar o doente acerca do que é a diabetes e quais cuidados este deve ter, além de conhecer o contexto médico do paciente e as condicionantes que podem afetar o tratamento, assim como monitorizar a evolução da doença e efetuar reajustes na terapia. Foi uma semana pensada para os futuros farmacêuticos, mas não só. Segundo Lúcia Carreira, “o foco também foi sensibilizar e consciencializar os alunos para o que são estas doenças e para eles perceberem melhor do que se trata. O facto de fazermos material de divulgação é um método para os alunos que não são de ciências farmacêuticas, mas que seguem o núcleo, perceberem as coisas muito mais facilmente.” |
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