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CooLabora assinala Dia da Mulher com desafios online
Rui Silva · quarta, 10 de mar?o de 2021 · A CooLabora assinalou, ontem dia 8 de Março, o Dia Internacional da Mulher com a realização de um evento on-line composto por várias iniciativas de partilha e debate. |
Sessão decorreu via Zoom |
21997 visitas O evento, que teve como moderadora Sónia de Sá, contou com três desafiadoras, Joana Tadeu, que falou sobre o “ecofeminismo”, Sandra Silvestre, que abordou o tema da Democracia e Alexandra Alves Luís que promoveu a discussão sobre as múltiplas discriminações. Para Rosa Carreira, uma das organizadoras, é importante partilhar estes conceitos com o público pois promovem o aumento da curiosidade “levando a que se informem sobre os assuntos e que haja uma maior sensibilidade para aspetos e dimensões da igualdade de género que não eram abordadas até algum tempo atrás” Para além das “desafiadoras” houve a participação de diversas pessoas que partilharam poemas, músicas e imagens todas relacionados com o Dia Internacional da Mulher, como foi o caso de Jesuíno Simões e Teresa Correia. No evento foi ainda promovido um debate para a construção de propostas para uma comunidade com mais igualdade. A reunião acabou com uma homenagem feita pela pianista Ana Carrolo, que apresentou uma música de António Fragoso. Rosa Carreira conta que “a Coolabora tenta sempre mostrar que o Dia da Mulher deve ser celebrado como um dia de continuação da luta que começou há muitos anos, com mulheres que não tinham direitos nenhuns” e que esse movimento não pode acabar porque “continua muita coisa por conquistar” A responsável salienta ainda a importância da presença de homens no evento porque “muitas vezes os homens encaram o feminismo como uma luta contra os seus direitos, e não é isso. Quanto mais igualdade entre homens e mulheres, mais ambos os lados sairão a ganhar. É uma luta também pelos seus direitos.” Rosa Carreira refuta ainda as críticas das pessoas que consideram o movimento feminista radical, defendendo que “se ser radical é lutar por aquilo que estamos a lutar, então temos mesmo de ser radicais” e reforçando a ideia de que “as pessoas que dizem isso são pessoas que veem as suas posições de poder fragilizadas e que se sentem ameaçadas com este tipo de iniciativas porque as põem em causa”. |
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