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UBI recebe palestra sobre datação de rochas
Jéssica Filipe · quarta, 3 de mar?o de 2021 · A Academia Júnior de Ciências (ACJ), da Universidade da Beira Interior (UBI), organizou a palestra “Como se obtém a idade das rochas?”, que teve lugar no passado dia 26 de fevereiro, pelas 15h00. O evento decorreu em formato online, através da plataforma Zoom e contou com a participação de José Francisco Santos, docente da Universidade de Aveiro. |
"Como se obtém a idade das rochas?" decorreu em formato online e contou com cerca de 45 participantes |
22021 visitas A iniciativa insere-se no âmbito do projeto “Academia Júnior de Ciências” que “procura abrir a instituição ao meio e aos alunos da região, divulgando a forma como se faz ciência”, de acordo com Manuel Saraiva, responsável pela ACJ. Durante a sessão foram abordados os principais métodos de datação de rochas, baseados nos isótopos radioativos, e que permitem chegar a valores absolutos de idades, sendo na geologia frequentemente apresentados em unidades de milhões de anos. José Francisco Santos é doutorado em Geociências e Professor Associado no departamento de Geociências da Universidade de Aveiro. O convidado considera que “esta é uma iniciativa extremamente interessante, vocacionada para alunos do ensino secundário”, salientando que “é importante que as universidades saibam cativar as pessoas para questões científicas, uma vez que hoje em dia estamos numa sociedade muito tecnológica e a tecnologia depende da ciência”. O palestrante reforçou ainda que “é essencial que as universidades que estão fora dos grandes centros urbanos demonstrem que investem a sério na ciência e que a saibam apresentar de uma forma atrativa às camadas jovens e em particular àquelas camadas que em breve vão ter de fazer uma opção quanto ao seu futuro académico.” Manuel Saraiva, docente da UBI responsável pela Academia Júnior de Ciências, explica que a iniciativa corresponde a “um espaço onde é possível discutir, experimentar e questionar a ciência e as suas aplicações”, reforçando ainda que proporciona aos alunos “a possibilidade de experimentarem o que é uma universidade e o ambiente académico universitário”, para além de permitir “uma maior planificação relativamente ao futuro dos alunos que participam na academia, em termos de áreas de estudo e de cursos”. O evento contou com cerca de 45 participantes, estudantes do ensino secundário e docentes da universidade e prolongou-se até às 16h, existindo ainda espaço para a colocação de questões e o debate das ideias apresentadas. A Academia Júnior de Ciências abre as portas aos estudantes do 12.º ano do Ensino Secundário, para experimentarem atividades que decorrem nos espaços nobres dedicados ao ensino e investigação. A ACJ encontra-se na 7.ª edição, sendo a edição com menos participantes até à data. |
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