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Conselho de Escolas Médicas Portuguesas defende aulas presenciais
Urbi · quarta, 27 de janeiro de 2021 · @@y8Xxv A entidade, da qual faz parte o presidente da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI, Miguel Castelo Branco, considera que a manutenção dos ciclos clínicos será um “ato formativo, humanista e solidário”, e defende a prioridade de administração da vacina para a COVID-19 para os estudantes de Medicina que frequentam o ciclo clínico. |
Presidente da FCS-UBI é um dos signatários do comunicado |
21972 visitas O Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP) defende que as aulas de ensino da Medicina se mantenham em pleno. Após as diretrizes do Governo no sentido do encerramento das escolas e universidades devido ao atual Estado de Emergência, o CEMP sublinha o “desafio de adaptação célere e adequada ao funcionamento das instituições”. “No caso particular do ensino da Medicina, e concretamente no que respeita aos ciclos clínicos, o CEMP, considera, reiteradamente, fundamental que se possam manter as atividades presenciais, dentro das condições particulares e da realidade de cada Faculdade e respetivas unidades de saúde afiliadas”, pode ler-se em comunicado. “A manutenção da formação em ambiente hospitalar tem o enorme potencial de se constituir como uma mais valia única na formação académica, profissional e pessoal dos futuros médicos, que não só têm nesta condição de saúde pública uma oportunidade formativa única que várias gerações não experienciaram, como também a oportunidade, devidamente enquadrada na formação prévia de que já dispõem, de participarem ativamente, com o espírito de missão que caracteriza a profissão médica, no combate a uma pandemia que desafiou os sistemas de saúde e seus os profissionais de todo o mundo”, sublinha. “As Escolas Médicas Portuguesas estão inteiramente disponíveis e motivadas para participar ativamente neste combate, para o que continuarão a criar todas as condições necessárias a uma participação segura e adaptada ao nível que se encontram os seus estudantes na formação e intervenção tutoreada”, refere o documento. “Para o efeito, continuarão a procurar garantir, junto do poder político e sanitário do país, que os estudantes de Medicina que frequentam o ciclo clínico possam beneficiar das medidas de proteção que são propostas para todos os profissionais de saúde, nomeadamente no que diz respeito à administração da vacina para a COVID-19”. “Acreditamos que a manutenção dos ciclos clínicos será um ato formativo, humanista e solidário que contribuirá para a saúde do país”, lê-se no mesmo comunicado. |
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