O ano de 2020 fica associado em todo o mundo à pandemia provocada pelo novo Coronavírus. “Covid-19” – a doença provocada por aquele vírus nascido em finais de 2019 na China - começou por ser um estranho conjunto de letras, mas cedo acabou por fazer parte do léxico de todos nós.

Mas antes deste vírus invadir Portugal, o ano do Urbi et Orbi arrancava com a tomada de posse de Ricardo Nora como presidente da Associação Académica da UBI (AAUBI).

Fevereiro foi marcado pelos 20 anos do mais antigo jornal académico digital de Portugal. O Urbi et Orbi assinalava duas décadas online com uma edição especial.

O destaque da primeira edição do mês de março foi um encontro, 45 anos depois, de cerca de 60 dos primeiros alunos do então Instituto Politécnico da Covilhã que se reuniram na UBI para recordar os tempos de estudante. A edição de 11 de março dava conta das primeiras medidas da UBI para prevenir a propagação da Covid-19. Uma semana depois as aulas eram suspensas por tempo indeterminado.

Em abril a UBI e a AAUBI uniam-se num projeto de criação de viseiras e angariação de fundos. "Que o exemplo dos erros de Itália sirva de algo" foi o título dado à reportagem onde três emigrantes da região davam o seu testemunho a partir do país da Europa mais afetado, à data, pela pandemia. Ainda em abril, o Urbi dava conta da inauguração na Covilhã do Covid Drive, para rastreios à Covid-19.

Maio marca o aniversário da UBI. Em 2020, fruto das circunstâncias, a instituição assinalava o seu 34.º aniversário de forma diferente. Numa fase em que a pandemia começava a dar sinais de desaparecer do seu país de origem, o Urbi lançava uma reportagem com um ex-aluno da UBI residente em Shanghai, que afirmava que “a cultura fez toda a diferença para conter o vírus na China". A UBI juntava-se à luta contra a pandemia e ainda em maio começava a produzir máscaras reutilizáveis para docentes e funcionários.

Em junho o UBImedical entrava na Rede do Centro de Incubação de Negócios da Agência Espacial Europeia em Portugal. No mês seguinte a UBI anunciava a redução da propina do 1.º Ciclo e Mestrado Integrado e era selecionada pela União Europeia para integrar o consórcio internacional UNITA.

Em agosto o Urbi noticiava o novo formato das aulas na UBI, adaptadas às circunstâncias de pandemia.

A pandemia trouxe consigo o confinamento das pessoas e com ele a necessidade de encontrar novas formas de comunicação e de aproximação. É neste contexto que em setembro um dos destaques do Urbi recaía sobre o crescimento exponencial de um grupo criado no Facebook por antigos alunos um ano antes, que cresceu exponencialmente, passando de cerca de 600 UBIanos para mais de 7 mil no espaço de uma semana. Setembro trouxe mais duas boas notícias que mereceram destaque: A UBI mantinha-se entre as 800 melhores instituições do mundo, de acordo com o World University Rankings e registava um recorde de colocados na 1.º Fase do Concurso Nacional de Acesso, com 1.278 alunos. Outubro manteve esta tendência, com mais 306 alunos colocados na segunda fase.

Em novembro, a UBI e a AAUBI promoviam a entrega de refeições a alunos em isolamento. No mesmo mês, a UBI oficializa o protocolo para criação do Centro de Competências em Computação Avançada e a Lista de Abel Gomes saía vencedora nas eleições para o Conselho Geral da UBI.

O último mês de 2020 trouxe como primeiro destaque: “UBI colabora no desenvolvimento da COVinBOX”. Eram anunciadas duas listas candidatas à AAUBI, encabeçadas por Ricardo Nora e por Bárbara Fazendeiro. Ainda em dezembro, o destaque foi dado à entrada da UBI num projeto aprovado pela Agência Espacial Europeia. O ano terminava com a reeleição de Ricardo Nora como presidente da AAUBI.