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"A UBI será uma das instituições de Ensino Superior que marcarão a próxima década"
Rafael Mangana · quarta, 18 de novembro de 2020 · @@y8Xxv Natural de Peniche, pretendia um ambiente diferente para estudar e em 2002 escolheu a UBI e o curso de Engenharia Informática. Passados 18 anos, Pedro Venâncio lidera atualmente o departamento de gestão de projetos digitais da MEO Serviços Técnicos e não tem dúvidas em afirmar que a Covilhã e a Universidade foram decisivas no seu percurso profissional e pessoal. |
Pedro Venâncio |
22048 visitas Urbi et Orbi: Porque Engenharia Informática e porquê na UBI? Pedro Venâncio: Informática sempre foi o meu foco desde muito novo, tanto que fiz o ensino secundário na área tecnológica de informática. No inicio não tinha ideias de prosseguir os estudos mas no 12º ano mudei de ideias. Sendo eu um rapaz de praia e mar, tinha vontade de variar e estudar num local diferente, não tão citadino. A Covilhã surgiu como primeira opção após uma visita à cidade (no ano de caloiro muitos duvidavam que tinha sido a minha primeira opção). Fiquei maravilhado com o cenário de serra e as pessoas. Resolvi arriscar na Covilhã e hoje sei que essa opção mudou a minha vida para sempre: formei-me na área que eu pretendia e a nível pessoal, fiz amigos para a vida e... conheci a minha esposa! Na altura o site da UBI tinha uma frase que era muito verdade: "o melhor local para estudar e investigar".
U@O: O que é que a UBI e a Covilhã têm de tão especial? PV: Em poucas palavras, as pessoas, o ambiente, as infraestruturas de suporte e a ligação entre a cidade e a natureza. Existem todas as condições para se estudar, investigar e trabalhar.
U@O: O que recorda dos tempos da UBI? PV: Os colegas que se tornaram amigos para a vida, o desafio que o curso representou, tanto na licenciatura como no mestrado, e as atividades extra curriculares em que me envolvi fortemente desde a Tuna Orquestra Académica Já b'UBI & Tokuskopus à Associação Académica, onde participei em diversos projetos e tive a oportunidade de liderar em 2009. Do corpo docente de Informática destaco o professor Rui Fernandes como professor, investigador e pessoa, e o professor Abel Gomes pelos sábios conselhos e dedicação aos alunos e corpo docente e não docente.
U@O: Sente que estas experiências, estas vivências, podem também ter feito a diferença no seu percurso académico? PV: Diria que fizeram mais diferença no percurso profissional que no académico. No plano académico também ajudaram porque, na minha opinião, um estudante quando tem pouco tempo livre acaba por se focar nos objetivos essenciais, que neste caso passavam por concluir disciplinas. Agora no plano profissional, fizeram toda a diferença.
U@O: Em que medida? PV: Formaram o carácter, deram algum know how de gestão de recursos e estabeleceram a base da gestão do relacionamento interpessoal, algo fundamental para um gestor.
U@O: Como tem sido o seu percurso profissional desde que saiu da UBI? PV: Quando acabei a licenciatura em 2008 inscrevi-me de imediato no mestrado mas comecei desde logo a trabalhar, primeiro na Roff como consultor SAP e posteriormente, entre 2010 e 2012, como investigador do SEGAL (Space & Earth Geodetic Analysis Laboratory), laboratório instalado na UBI. Concluí o mestrado em 2012 e ingressei na Altice (Portugal Telecom, na altura) assumindo funções de engenheiro operacional durante três anos. Tratou-se de um verdadeiro desafio entrar no mundo das telecomunicações vindo de IT. Em 2015 assumi a liderança do departamento de desenvolvimento aplicacional na direção de operações da MEO e desde 2019 que lidero o departamento de gestão de projetos digitais da MEO Serviços Técnicos, com uma equipa fantástica! Pelo meio, entre 2011 e 2012, realizei algumas missões no âmbito de projetos do SEGAL em África, nomeadamente em Marrocos, República Democrático do Congo, Moçambique e Angola e foram experiência muito enriquecedoras do ponto de vista pessoal e profissional. Trabalhar em ambientes difíceis como na RD Congo ou conhecer pessoas espetaculares como em Moçambique, são vivências que acabaram por me moldar. Vivenciar de perto as dificuldades de outros povos colocam em perspectiva os nossos problemas do dia a dia.
U@O: Como sente que o mercado vê alguém formado em Engenharia Informática pela UBI? PV: Hoje em dia temos profissionais IT “made in UBI” nas mais diversas áreas do tecido empresarial nacional e internacional. Graças a eles os alunos que hoje se formam em Engenharia Informática na UBI encontram um mercado que os reconhece como capazes e fazedores. Não basta saber, é necessário fazer acontecer e ter carácter acima de tudo. As empresas reconhecem estes valores nos recém-licenciados da UBI e neste caso em Engenharia Informática. Acrescento que, na minha opinião, a UBI será uma das instituições de Ensino Superior que marcarão a próxima década, com forte procura por parte dos jovens estudantes a nível nacional.
U@O: Que conselhos deixaria a um atual aluno de Engenharia Informática da UBI pra vingar no mercado de trabalho? PV: Aproveita todas as experiências que a academia te proporciona, sejam curriculares ou extra curriculares. Como UBIano tens uma base forte para a tua futura carreira profissional. Agora, agarra as oportunidades quando estas surgem, sem medo.
Naturalidade: Peniche Curso: Engenharia Informática Ano de Entrada na UBI: 2002 Filme Preferido: “Matrix” Livro Preferido: “Magia - Estratégias de Liderança na Disney”, de Lee Cockerell Hobbies: Managing Data Editor na EA Sports (série FIFA); futebol |
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