O onze apresentado por Nuno Capucho, técnico dos serranos, contou com Leonardo entre os postes da baliza, André Almeida e Jaime Simões no centro da defesa, com Jean Filipe e Edwin Banguera nas laterais. Gilberto e Filipe Cardoso fizeram dupla no meio campo, apoiados por Gleison e Gui Inters, os extremos de serviço. Abdoulaye Daffe e Lewis Enoh foram os homens encarregados do ataque covilhanense.

O Vilafranquense, orientado por Quim Machado, alinhou com Maringa entre as redes, Diogo Coelho e Sparagna como dupla de centrais e ainda Léo Cordeiro e Vítor Bruno nas posições mais recuadas dos flancos. André Ceitil, André Dias e Diogo Izata formaram o meio campo da equipa visitante, com o ataque a contar com a presença de José Varela e Leandro Antunes como extremos e de Rodrigo Rodrigues numa posição mais central.

A partida começou equilibrada, com ambas as equipas a cometerem muitas faltas, apesar de o Covilhã apresentar uma maior vontade de partir para cima do adversário. Os leões da serra inauguraram o marcador no minuto 23´ da partida, momento em que Daffe protagonizou um golo de elevada dificuldade.

O Vilafranquense empatou a partida pouco tempo depois, com Leandro Antunes a responder ao golo dos homens da casa com um grande remate à entrada da área covilhanense ao minuto 32´, não dando chances de defesa a Leonardo. Não houve alterações no resultado até ao intervalo, com o Covilhã a demonstrar-se ligeiramente mais perigoso nas suas investidas.

A turma de Quim Machado foi alvo de uma alteração no início da segunda parte, com o extremo José Varela a ser substituído por André Claro. O Covilhã voltou do descanso a partir para cima da equipa visitante, com Enoh, na sequência de um pontapé de canto, a disparar para uma defesa apertada de Maringa, aos 54 minutos de jogo.

Uma cotovelada de Sparagna a Jaime Simões na grande área do Vilafranquense enquanto o jogo se encontrava parado foi um sinal do desnorteamento da equipa de Vila Franca, que não se encontrava confortável perante as insistências ofensivas da equipa da Beira Interior. Situação que viria a mudar com a expulsão do lateral Banguera aos 64 minutos, por acumulação de amarelos, momento que viria a ser determinante no encontro.

Os pupilos de Nuno Capucho ressentiram-se bastante com a expulsão do seu jogador, com o Vilafranquense a aproveitar para consumar o segundo golo, aproveitando uma desatenção da defesa e um azar para o guarda-redes serrano. Um canto de Vítor Bruno diretamente batido na direção de Leonardo levou à reviravolta no marcador, com o jogador a escorregar e a ficar muito mal visto no lance do golo da equipa de Quim Machado.

Numa altura em que já tinham sido promovidas várias alterações em ambas as equipas, uma falta cometida sobre Areias originou uma grande penalidade bem convertida por Gilberto, ao minuto 72´. Mérito para a turma de Nuno Capucho, que após o segundo tento sofrido, insistiu no ataque e foi recompensada com o golo do empate.

A partida jogava-se a um ritmo alucinante, com ambas as equipas a acreditar na vitória, apesar do Vilafranquense ter em seu favor a presença de mais um jogador em campo. Os minutos finais da partida foram marcados por uma grande tensão entre ambas as equipas, com muito nervosismo evidente nas caras dos jogadores, apesar de não se terem verificado mais ocasiões flagrantes de golo. A partida permaneceu desta forma inalterada, com ambas as equipas a dividirem um ponto entre si.

Após estes resultados, o Sporting da Covilhã mantém-se ligeiramente acima das posições de descida, ocupando o 15º lugar da tabela com cinco pontos acumulados. A equipa do Vilafranquense, por sua vez, mantém-se na zona vermelha da classificação, dois lugares abaixo da turma serrana, apesar de contar com o mesmo número de pontos somados ao fim de seis jogos.