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João Morgado vence prémio literário
Urbi · quarta, 30 de setembro de 2020 · Escritor covilhanense ganhou por unanimidade a 13.ª edição do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca. |
A cerimónia de entrega do prémio está marcada para o dia 17 de outubro |
21984 visitas A obra 'Contos de Macau', da autoria de João Morgado, venceu por unanimidade a 13.ª edição do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, instituído pela Câmara de Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal. Segundo o júri, trata-se de "uma obra de grande lirismo. As narrativas dos vários contos deixam transparecer uma elevada qualidade estética e um excelente domínio da linguagem. A atmosfera da cultura oriental está muito bem representada, seduzindo a atenção do leitor". Para além de outras distinções, este é já o nono prémio literário do autor, distinguido nas áreas do romance, poesia e conto. O Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, de caráter bienal, procura distinguir uma coletânea de contos originais, escritos em língua portuguesa, por autor natural de qualquer país que integre a comunidade lusófona. Este ano, segundo a autarquia, foram admitidos a concurso 96 obras literárias originais de autores lusófonos. A cerimónia de entrega do prémio ao vencedor, que assinou sob o pseudónimo 'Liang', está marcada para o dia 17 de outubro na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém. O Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, instituído em 1995, presta homenagem a um "grande escritor" e "figura incontornável da literatura portuguesa". Manuel Lopes Fonseca (1911-1993), conhecido no mundo das letras como Manuel da Fonseca, foi poeta, contista, romancista e cronista, autor de obras marcantes como 'Cerromaior' (1943) e 'Seara de Vento' (1958), vários volumes de poesia e também de contos, como 'O Anjo no Trapézio' (1968) ou 'O Fogo e as Cinzas' (1953). Obras marcadas pela intervenção social e política, que relatam a dureza da vida no Alentejo, realidade que lhe era próxima. O júri deliberou atribuir duas menções honrosas às obras "O eterno ciclo da vida ao ritmo das estações do ano: contos didáticos", da autoria de António Gonçalves Ventura, pseudónimo Simão Alves Cabral, e "A pele é um incêndio", da autoria de Maria Teresa T.G. Branco, sob pseudónimo A. Branco. |
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