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Wool Festival exibe Martha: A Picture Story
Teresa Neves · quarta, 30 de setembro de 2020 · Martha Cooper foi uma fotojornalista pioneira na revolução do graffiti urbano, e a Banda da Covilhã escolheu homenageá-la no âmbito do Wool Festival com a projeção de um filme sobre a sua atribulada vida. |
Auditório Júlio Cardona, na Banda da Covilhã, acolheu o filme sobre Martha Cooper |
22006 visitas O Wool Festival não se deixou ficar face a esta nova vigência cultural de máscaras e desinfetante; e dentro de todas as normas de segurança exibiu no auditório Júlio Cardona, na Banda da Covilhã, na última sexta-feira, um emocionante filme que retrata a vida de Martha Cooper. Em 1970 em Nova York, Martha Cooper capturou o nascimento do movimento global da arte do graffiti. O seu trabalho mostrou uma visão diferente sobre as origens dos bairros “sociais” através dos graffitis. Martha ambicionava chegar ao top dos fotojornalistas de Nova Yorque, mas não foi bem acolhida pelos críticos da área. Inferiorizada pelo seu papel de mulher fotógrafa, não desistiu dos seus sonhos. Décadas mais tarde, a personagem e a obra são celebrados como um ícone e, aos 75 anos, continua a documentar não apenas a dinâmica da arte de rua e do graffiti, mas também captou décadas de fotografias que expressam a humanidade e a alegria das pessoas que vivem nas periferias, que Martha, retirou da obscuridade e anonimato. Martha adora a solidão, traz-lhe paz, e a sua paz é a vida dos bairros, a vida da arte urbana, dos comboios pintados e dos sorrisos das crianças. |
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