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Milhares de UBIanos reúnem-se em grupo de Facebook
Rafael Mangana · quarta, 2 de setembro de 2020 · @@y8Xxv Grupo criado na rede social por antigos alunos há um ano, cresceu exponencialmente e na última semana passou de cerca de 600 UBIanos para mais de 7 mil. A página "Encontros UBIanos" nasceu em agosto de 2019, na sequência das comemorações dos 30 anos dos primeiros campeões de futebol de 11, em desporto universitário. |
Grupo conta com perto de 7 mil pessoas |
22020 visitas Começou por ser uma homenagem que alguns antigos alunos do então Instituto Universitário da Beira Interior quiseram fazer aos campeões de futebol de 11 dos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU’s) de 1987. O evento acabou por dar origem a um blogue, que evoluiu para um grupo de Facebook. A partir de um pequeno desafio, o grupo passou de cerca de 600 UBIanos para mais de 7 mil. Em maio de 2017, 70 antigos alunos juntaram-se na localidade de Aguada de Cima (Águeda) para esta homenagem e cinco meses depois, nascia o I Encontro UBIano. O evento - que também incluiu um jogo de futsal entre os campeões nacionais de futebol de 11 de 1987 e os campeões europeus universitários de Futsal de 2017 -, contou com a presença de 130 alunos e ex-alunos e dos quatro reitores da instituição. “O Facebook aparece para chegarmos a mais gente, só por mail era complicado”, explica Nuno Ramos, o principal dinamizador da iniciativa. “Nasce no verão de 2019, porque em Outubro desse ano realizámos o II ENCONTRO UBIANO HOMENAGEM À CULTURA UBIANA. Fomos continuando o crescimento sustentado, mas para comemorar o dia da UBI, desafiei vários ex-alunos a produzir textos no nosso blogue, constituído em Janeiro de 2020. Agora, para comemorar o nosso primeiro ano de Facebook, propus a cada um dos 617 existentes que convidassem mais três, só que aconteceu este boom fantástico e inesperado”, revela. Nuno Ramos, entrou no ainda Instituto Universitário da Beira Interior no ano letivo de 1983/84, para o curso de Gestão de Empresas. O aluno N.º 784 da instituição coordena um grupo organizado e alargado de antigos estudantes, entusiastas por aquilo que consideram ser “os valores” de um aluno da Universidade da Beira Interior, comuns aos de quem tenha passado pelo então Instituto Politécnico da Covilhã (1973-1979) ou pelo Instituto Universitário da Beira Interior (1979-1986). A missão do grupo passa por reviver e reavivar o “ser UBIano”, até porque “existem espalhados pelo país e mundo UBIanos, que de alguma maneira perderam contacto com colegas e com a instituição”, lembra Nuno Ramos. “Vamos então chegar a eles porque existe um sentimento comum, o sentir UBIano, uma vez UBIano sempre UBIano”. “Pela dificuldade de todos se juntarem na Covilhã, decidimos criar também a Rota UBIana, que obedece a uma estrutura, tal como os Encontros UBIanos, com momentos de partilha de valores, cultura e gastronomia, histórias. No fundo, fazer renascer o ‘UBIanismo’ que há dentro de nós”, destaca. Sob o lema “se os UBIanos não vêm à UBI, vai a UBI ter com os UBIanos”, a Rota UBIana promove um encontro bi-anual de todos os antigos estudantes que se queiram associar, nos anos pares e em vários pontos diferentes do país a cada ano. “Nestes encontros há a partilha da gastronomia e cultura dos locais onde o evento é realizado, levando até aos diferentes locais a gastronomia e cultura da cidade da Covilhã e região”. Nos anos ímpares, têm lugar os Encontros UBIanos, sempre na Covilhã. No blogue, os interessados podem ver mais pormenorizadamente a missão e os valores deste grupo de antigos alunos, bem como, algumas crónicas e sátiras ligadas à academia. Quanto ao grupo no Facebook, Nuno Ramos destaca a sua importância na dinâmica deste movimento. “Temos tido pessoas que não se viam há 30 anos, que nunca mais tinham voltado à UBI e à Covilhã. Nos anos 70 e 80 não havia mail pessoal praticamente, não havia telemóveis, perdeu-se muito contacto que estamos agora a recuperar. E o que me dá gozo, é ver toda esta união de várias gerações, esta identidade”, confessa. “O espírito UBIano é único, característico, como comer arroz à valenciana ao domingo, passe a comparação”. Com o crescimento a um ritmo elevado do grupo, há a necessidade de “balizar o espírito académico”, alerta o coordenador. “Queremos que haja espírito de grupo mas com respeito pelos outros. Não somos ‘meninos de coro’, pelo contrário, queremos que o espírito académico exista em nós e se expresse, mas terá de ser balizado, daí as regras a serem dadas a conhecer ainda este mês”. Quanto ao futuro, a ideia é “reforçar a presença na Latada de antigos alunos; queremos revitalizar o ‘rally das tascas’, agora com nova roupagem, para dar a conhecer os museus, elevadores com vistas fabulosas, as estátuas, os bons restaurantes e tabernas novas e as lojas com produtos regionais”, revela. “Era tudo isto que estava preparado para acontecer, mas devido à Covid-19, iremos adiar”, lamenta Nuno Ramos. Para já, o grupo de Facebook tem servido para alguns daqueles que passaram na instituição ao longo dos anos recordarem outros tempos, partilharem histórias, fotografias e memórias... até ao próximo encontro. |
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