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UBI oficializa colaboração na realização de testes à Covid-19
Rafael Mangana · quarta, 29 de abril de 2020 · UBI O protocolo foi assinado na sexta-feira, dia 24 de abril. |
Assinatura do protocolo decorreu no UBImedical |
21982 visitas A Universidade da Beira Interior (UBI) assinou com o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) o protocolo que permitirá a realização de testes à COVID-19 a utentes e trabalhadores das Estruturas Residenciais para Idosos e Serviço de Apoio Domiciliário da região. O acordo oficializado no dia 24 de abril coloca o potencial científico da UBI na área das Ciências da Saúde no combate à situação de pandemia que se vive atualmente. O protocolo prevê que o MTSSS assegure um apoio para a realização de testes que vão ser feitos junto da população e que depois são analisados no laboratório criado com recursos da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) e do Centro de Investigação em Ciências da Saúde (CICS). Este laboratório está instalado no Cento Hospitalar Universitário da Cova da Beira (CHUCB) e conta com o contributo de voluntários da UBI: docentes, investigadores e alunos. A assinatura do convénio teve lugar no âmbito da visita que uma comitiva composta por três ministros fez à UBI, CHUCB e empresa Labfit, instalada no UBImedical. Ana Mendes Godinho (Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social), Manuel Heitor (Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) e Ana Abrunhosa (Ministra da Coesão) ficaram a conhecer o local onde serão validados os testes e ainda dois projetos de investigação de docentes da UBI que vão ser financiados no âmbito do RESEARCH 4 COVID-19, da FCT. No final, congratularam-se com a resposta que está a ser dada pela sociedade portuguesa no esforço de combater a doença contraída já por milhares de pessoas em Portugal e que tem nos idosos o grupo de maior risco. “Estamos aqui perante um programa que mostrou exatamente o que são as parcerias em Portugal, a todos os níveis. Desde logo entre as várias instituições de Ensino Superior que se puseram a trabalhar em conjunto para partilharem conhecimento”, disse Ana Mendes Godinho, sublinhando que estas organizações se “focaram completamente numa necessidade que era essencial para todos, que é proteger os mais frágeis da sociedade”. Um trabalho das instituições científicas que foi também elogiado por Manuel Heitor. O responsável governamental pela área do Ensino Superior destacou que a situação de emergência veio explicitar que “a ciência cura”. Agradecendo a todos os que se estão a mobilizar, considerou que o “investimento em ciência feito nos últimos 20/25 anos está a dar resultados e, agora, a curar pessoas”. Um investimento no qual enquadrou a Faculdade de Ciências da Saúde: “Aqui na UBI temos um caso particular que, mais uma vez, é de relevância nacional. A criação de uma grande escola de ciências biomédicas, que mostrou a capacidade e o potencial da interligação entre o ensino da medicina, das ciências biomédicas e outras áreas científicas e técnicas. E também usaram a oportunidade desta crise para lançar novas ideias”. António Fidalgo manifestou aos autarcas presentes (Covilhã e Fundão) e aos ministros que a UBI está disponível para contribuir para o esforço que está a ser feito. “Daremos o nosso melhor”, afirmou. O Reitor da UBI disse ainda que o estabelecimento do protocolo é um momento “grato”, pela sintonia criada entre o governo central, as autarquias locais, as entidades de saúde e também o sistema científico nacional, todos congregados para o mesmo fim. “Penso que isso tem caracterizado muito a reação portuguesa: a união que tem havido na sociedade e nas diferentes instâncias, de todos os tipos de atividade, face a esta crise que nos avassalou de repente. É com esse espírito que nós estamos aqui neste momento e quero assegurar que podem contar com a UBI para este esfoço e que daremos o nosso melhor”, afirmou. |
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