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Empreender: um estudo a partir do projeto GEM
Clarissa Pion · quarta, 11 de mar?o de 2020 · @@y8Xxv A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UBI recebe a conferência “Global Entrepreneurship Monitor - Estudo sobre as dinâmicas empreendedoras”, proferida por Francisco Rocha, representante da Sociedade Portuguesa de Inovação. |
Francisco Rocha inicia a palestra aos estudantes |
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A palestra teve como objetivo principal apresentar as definições e os estudos do
projeto Global Entrepreneurship Monitor (GEM), e decorreu no dia 6 de março, às 14h30, na
FCSH, com participação gratuita. Dirigiu-se aos alunos do segundo ciclo em
Empreendedorismo e Criação de Empresas, para os quais Francisco Rocha explica a
importância do projeto GEM, uma vez que “permite fazer uma avaliação global das
dinâmicas empreendedoras”.
O projeto GEM é o maior estudo sobre dinâmicas empreendedoras no mundo, que
visa avaliar a atividade e atitudes empreendedoras, bem como determinar as condições que
afetam as dinâmicas de empreendedorismo nos diferentes países participantes. Para realizar
essas avaliações, são utilizadas duas metodologias principais, conforme explica Francisco
Rocha: “Uma é o inquérito a uma população adulta de dois mil indivíduos; e a outra são
entrevistas a especialistas em determinadas áreas que nós consideramos estruturantes do
empreendedorismo a nível nacional”.
A sessão foi promovida pela Sociedade Portuguesa da Inovação (SPI), que se
posiciona como “um facilitador de inovação”, com um enfoque na ciência e tecnologia e no
desenvolvimento do território. Desta forma, Francisco Rocha, responsável pelo
desenvolvimento de projetos internacionais na SPI e projetos do empreendedorismo e
“startups”, alerta para o facto de que “qualquer negócio precisa sempre inovar para estar à
frente da concorrência”. É necessário “estar constantemente informado, perceber quais são as
oportunidades que estão presentes no mercado, e também perceber onde estão os desafios.
Não olhar só para dentro, e sim para o que está a ser feito a nível global. Outro ponto muito
importante que nós utilizamos é tentar estabelecer parcerias com entidades que podem
promover tal inovação e um empreendedorismo no final”, comentou Francisco Rocha.
As dúvidas quanto ao comportamento dos indivíduos com respeito à criação e
gerenciamento de novos negócios e quais são os dados sobre o nível de atividade
empreendedora a nível nacional de todos os países participantes, são questões que a palestra
visava responder. “A parte que em que o orador explica o relatório global foi, para mim, o
ponto mais alto da sessão. Porque no relatório global a gente consegue ter uma noção mais
ampla, mais macro do que acontece no setor de empreendedorismo, de inovação no mundo
hoje”, disse o estudante Vianey Costa, de 33 anos.
Apesar dos dados do projeto GEM mostrarem que o crescimento de empresas e
“startups” é positivo para o crescimento económico a nível nacional, ainda há factores que
podem bloquear a evolução do empreendedorismo. “As políticas governamentais bloqueiam
o desenvolvimento do empreendedorismo. Isto primeiro foi um resultado de todas as médias
das economias do GEM, não é só em Portugal. Segundo que, muitas vezes, isso está ligado à
burocracia, aos impostos, à carga fiscal que são postos às novas empresas e “startups”.
Portanto, quando isso é elevado, existe uma grande carga fiscal ou burocracia associada e é
mais difícil para as “startups” e empresas desenvolverem-se”, explicou Francisco Rocha.
Ainda que tenha sido voltada aos mestrandos de Empreendedorismo e Criação de
Empresas, a palestra era aberta para todo o público. Logo após a sessão “Global
Entrepreneurship Monitor - Estudo sobre as dinâmicas empreendedoras” , sucedeu-se uma
apresentação dos alunos de mestrado em Empreendedorismo e Criação de Empresas em fase
de tese, para orientar os estudantes no seu caminho académico.
A palestra teve como objetivo principal apresentar as definições e os estudos do projeto Global Entrepreneurship Monitor (GEM), e decorreu no dia 6 de março, às 14h30, na FCSH, com participação gratuita. Dirigiu-se aos alunos do segundo ciclo em Empreendedorismo e Criação de Empresas, para os quais Francisco Rocha explica a importância do projeto GEM, uma vez que “permite fazer uma avaliação global das dinâmicas empreendedoras”. O projeto GEM é o maior estudo sobre dinâmicas empreendedoras no mundo, que visa avaliar a atividade e atitudes empreendedoras, bem como determinar as condições que afetam as dinâmicas de empreendedorismo nos diferentes países participantes. Para realizar essas avaliações, são utilizadas duas metodologias principais, conforme explica Francisco Rocha: “Uma é o inquérito a uma população adulta de dois mil indivíduos; e a outra são entrevistas a especialistas em determinadas áreas que nós consideramos estruturantes do empreendedorismo a nível nacional”. A sessão foi promovida pela Sociedade Portuguesa da Inovação (SPI), que se posiciona como “um facilitador de inovação”, com um enfoque na ciência e tecnologia e no desenvolvimento do território. Desta forma, Francisco Rocha, responsável pelo desenvolvimento de projetos internacionais na SPI e projetos do empreendedorismo e “startups”, alerta para o facto de que “qualquer negócio precisa sempre inovar para estar à frente da concorrência”. É necessário “estar constantemente informado, perceber quais são as oportunidades que estão presentes no mercado, e também perceber onde estão os desafios. Não olhar só para dentro, e sim para o que está a ser feito a nível global. Outro ponto muito importante que nós utilizamos é tentar estabelecer parcerias com entidades que podem promover tal inovação e um empreendedorismo no final”, comentou Francisco Rocha. As dúvidas quanto ao comportamento dos indivíduos com respeito à criação e gerenciamento de novos negócios e quais são os dados sobre o nível de atividade empreendedora a nível nacional de todos os países participantes, são questões que a palestra visava responder. “A parte que em que o orador explica o relatório global foi, para mim, o ponto mais alto da sessão. Porque no relatório global a gente consegue ter uma noção mais ampla, mais macro do que acontece no setor de empreendedorismo, de inovação no mundo hoje”, disse o estudante Vianey Costa, de 33 anos. Apesar dos dados do projeto GEM mostrarem que o crescimento de empresas e “startups” é positivo para o crescimento económico a nível nacional, ainda há factores que podem bloquear a evolução do empreendedorismo. “As políticas governamentais bloqueiam o desenvolvimento do empreendedorismo. Isto primeiro foi um resultado de todas as médias das economias do GEM, não é só em Portugal. Segundo que, muitas vezes, isso está ligado à burocracia, aos impostos, à carga fiscal que são postos às novas empresas e “startups”. Portanto, quando isso é elevado, existe uma grande carga fiscal ou burocracia associada e é mais difícil para as “startups” e empresas desenvolverem-se”, explicou Francisco Rocha.
Ainda que tenha sido voltada aos mestrandos de Empreendedorismo e Criação de Empresas, a palestra era aberta para todo o público. Logo após a sessão “Global Entrepreneurship Monitor - Estudo sobre as dinâmicas empreendedoras” , sucedeu-se uma apresentação dos alunos de mestrado em Empreendedorismo e Criação de Empresas em fase de tese, para orientar os estudantes no seu caminho académico.
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