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UBI acolhe 24.º Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior
Rafael Mangana · quarta, 4 de mar?o de 2020 · @@y8Xxv O mais antigo ciclo de teatro universitário de Portugal conta com oito peças de sete companhias diferentes de Portugal e Espanha. A apresentação do evento teve lugar na passada quinta-feira, 27 de fevereiro. |
Apresentação decorreu no Auditório da Biblioteca Central da UBI |
21981 visitas Decorre, entre os dias 19 e 28 de março, o 24.º Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior, que foi apresentado na última quinta-feira, 27 de fevereiro. Aquele que é o ciclo de teatro universitário mais antigo do nosso país este ano conta com oito peças de sete companhias diferentes de Portugal e Espanha. O ciclo decorre no Anfiteatro das Sessões Solenes da UBI, devido às obras no Teatro Municipal da Covilhã. A edição deste ano, “tem 10 dias, 10 espetáculos, três de Espanha, os restantes são nacionais e uma companhia profissional da região, que é a ESTE”, refere Rui Pires, do TeatrUBI. A Estação Teatral (ESTE) apresenta no último dia “Há beira na revolta”. No primeiro, dia 19, o Teatrubi faz a primeira de três apresentações da sua mais recente produção “Morder-te o coração”. “É um espetáculo feminino, que aborda as questões de género, nomeadamente a violência, que tem uma componente muito subjetiva, com uma parte de dança e movimento e outra parte de textos muito diretos, frios e duros, que falam do que acontece no mundo com a mulher”, explica Rui Pires. Antes da apresentação na Covilhã, a peça estreia este sábado, dia 7 de março, em Granada. Trata-se de uma co-produção com a Asta, “uma relação que está criada há muitos anos, a programação, projeção do festival, o funcionamento, a componente do novo espetáculo, que começou com a fase de formação, depois a construção do espetáculo que vai ter ante estreia em Espanha”, sublinha Sérgio Novo, diretor artístico da ASTA. A organização do festival conta ainda com o apoio dos alunos do 3.º ano do curso de ciências da cultura, como explica a docente da cadeira de programação e eventos culturais, Ana Catarina Pereira, “são alunos finalistas, e esta cadeira funciona como uma ponte para o mercado de trabalho, procurando coloca-los perante desafios que os agentes e programadores culturais normalmente têm.” Rui Pires acredita que a realização do festival na UBI poderá ter a vantagem de “tentar trazer as pessoas da cidade à universidade”, até porque “há uma espécie de uma cortina invisível que não permite a troca”. “Foi também uma forma de dar a conhecer o grupo de teatro universitário a funcionários, professores e alunos, porque alguns alunos chegam à universidade e vão embora e nem chegam a saber que há um grupo de teatro na universidade”, revela. Este ano o festival conta a colaboração da turma de 3.º ano da licenciatura de Ciências da Cultura da UBI, no âmbito da unidade curricular de programação e Organização de Eventos Culturais. A docente da cadeira, Ana Catarina Pereira, explica que a ideia é “inserir os finalistas no mercado de trabalho, de modo a conseguirem aplicar conceitos que foram aprendendo, neste momento que é mais de estágio. Sérgio Novo considera uma “experiência engrandecedora”, sublinhando que “o teatro universitário não é teatro amador, mas também não é teatro profissional. No entanto, o trabalho que desenvolve muitas é mais profissional do que o de alguns grupos profissionais. É o caso do TeatrUBI”, assegura. |
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