Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Estudantes de mobilidade da UBI descobrem tradições e cultura portuguesas
Urbi · quarta, 27 de novembro de 2019 · @@y8Xxv Além da formação científica, os alunos que estão este ano na Covilhã vão participar em ações com a comunidade regional e conhecer a marcas culturais e de património do país. No último sábado, fizeram um magusto. |
Alunos de mobilidade da UBI, durante o magusto |
21979 visitas Numa altura do ano em que os magustos são um hábito em Portugal, os estudantes estrangeiros que estão na Universidade da Beira Interior (UBI) ao abrigo de programas de mobilidade ficaram a conhecer bem esta tradição. No último sábado, cerca de 50 alunos das mais diversas proveniências estiveram na atividade organizada pela ESN Covilhã e pela UBI, que incluiu a apanha da castanha e o posterior magusto. Tudo para incentivar a partilha e a valorização das tradições portuguesas junto de quem as desconhece. Esse é um exemplo das diversas atividades que já foram desenvolvidas, e vão ser propostas no futuro, às centenas de estrangeiros que estão na UBI este ano. Além da excelente integração na comunidade académica, uma das marcas da UBI no que toca aos estudantes nacionais e estrangeiros, pretende-se que o conhecimento da região e do País seja um dos legados do intercâmbio académico. “Durante o seu período de mobilidade, o nosso maior objetivo é promover não só a melhor formação académica e científica possível a estes estudantes de todos os cantos do globo, como também apresentar-lhes todas as potencialidades turísticas e económicas de Portugal. Damos especial relevo ao património cultural e imaterial que dita a riqueza do nosso país, sem nunca esquecer a sua integração na comunidade local”, explica Diogo Ferreira, aluno do Mestrado Integrado em Medicina, que integra a ESN Covilhã. Nesse sentido, o próximo fim de semana fica marcado por uma visita a Belmonte, Sabugal e Aldeia Histórica de Sortelha, com o objetivo de dar a conhecer o património cultural, arquitetónico e imaterial de Portugal. Isto depois de ter sido feita a integração dos alunos nas tradições académicas da UBI (como o desfile da Latada), uma sessão de cinema com a exibição de um filme nacional, torneios desportivos e a visita ao Centro de Ativ’idades da Covilhã, onde estiveram em contacto com a população mais idosa. No segundo semestre as atividades continuam: além da sessão de boas-vindas daqueles que vão chegar para esse período letivo, serão organizadas tertúlias sobre tópicos importantes para a sociedade atual (“Outside the box talks”), apresentações em escolas secundárias da região (“Erasmus in Schools”) e a realização/demonstração de uma ou mais modalidades paralímpicas, em parceria com a APPACDM, para que os alunos desenvolvam consciência social para as dificuldades que as pessoas com deficiência apresentam no seu dia-a-dia. Em perspetiva está a reabilitação e reconstrução urbana social de aldeias no interior de Portugal. “Os alunos internacionais apadrinharão uma aldeia remota e, através do estabelecimento de parcerias com câmaras municipais e juntas de freguesias, trabalharão em prol da comunidade, reconstruindo certos edifícios na aldeia e dinamizando a comunidade. Este projeto ainda está na fase de estabelecimento de parcerias com os municípios e juntas de freguesia”, conclui Diogo Ferreira. Nesta altura, aproximadamente 300 estudantes estão na UBI, em programas de mobilidade como o Erasmus+, acordos bilaterais com instituições de outros países, Programa Almeida Garret e ICM - International Credit Mobility. Estes alunos são provenientes de países da América do Sul, Ásia e Europa. |
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