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A tecnologia é a chave da competitividade
Beatriz da Silva Pina · quarta, 6 de novembro de 2019 · @@y8Xxv As empresas inovadoras são aquelas que se denominam tradicionais e que, através da tecnologia, inserem novidade no sistema. |
Francisco Pizarro no workshop sobre valorização de tecnologia, inovação aberta e iniciativa |
22001 visitas A sala dos conselhos da Faculdade de Engenharias foi palco do “Workshop de Valorização de Tecnologia, Inovação Aberta e Iniciativa”, no dia 30 de outubro. A sessão desenvolvida no âmbito do projeto INESPO III, contou com a participação do diretor de desenvolvimento de negócio do Parque Científico e Tecnológico da Extremadura, Francisco Pizarro. O INESPO III define-se pela concretização de workshops que “despertam inquietudes, ensinam aos investigadores como transformar ideias em projetos, valorizar o empreendedorismo e reduzir os custos empresariais com o auxílio da tecnologia”, explica Maria José Madeira, uma das organizadoras. Num ciclo de quatro workshops, a docente da UBI e coordenadora do projeto, Maria José Madeira, refere que “todos eles possuem valências diferentes e complementares onde se pode aprender a valorizar tecnologia, dentro de uma empresa, e a comunica-la para especialistas e público em geral”, num ambiente que acrescenta valor também aos investigadores. As empresas devem manter foco nos recursos e na capacidade de investigação que possuem, contribuindo para o desenvolvimento da inovação. Esta passou a ser concreta e contínua, relacionando-se com a estratégia empresarial. Com a novidade tecnológica uma empresa “pode poupar custos e criar soluções para problemas novos”. A tecnologia “não é um produto, mas sim um método para resolver problemas”, e apesar das empresas, viverem o dia a dia, “há que pensar nos próximos anos e ter pressupostos”, pois, “a inovação tem de fazer parte do quotidiano das empresas, integrando o seu próprio processo”, afirma Francisco Pizarro. A tecnologia pode ser aplicada nas mais diversas áreas, daí serem cruciais as parcerias entre universidades e empresas, “sobretudo quando o tema está relacionado com a inovação e tecnologia dentro da comunidade universitária”, acrescenta a estudante de Mestrado em Empreendedorismo e Criação de Empresas, Mariana Martinez. Este projeto transfronteiriço, INESPO III, que reúne académicos portugueses e espanhóis, termina, em dezembro, numa sessão final em Valladolid.
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