Terminou mais uma Recepção ao Caloiro, o já habitual período de integração dos novos estudantes da Universidade da Beira Interior (UBI). 

Entre os dias 22 e 26 de outubro, a Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) dinamizou o evento que levou ao largo do Calvário e ao pavilhão da ANIL milhares de estudantes. 

A semana arrancou com a tradicional serenata no Largo do Calvário, no dia 22. Na quarta-feira, a animação tomou conta das ruas da Covilhã, que acolheu a Latada. Os estudantes da UBI tiveram assim a oportunidade de se mostrar à cidade, numa festa de cor, animação, cânticos e algum álcool à mistura. À noite, o Largo do Calvário encheu-se para ver as tunas da UBI: C’A Tuna aos Saltos, Encantatuna, Desertuna, Orquestra Académica Já b’UBI e Tokuskopus, Moçoilas e Tuna-Mus. 

A noite seguinte, de 24 de outubro, foi dedicada ao Arraial da Cerveja, que decorreu já no Pavilhão da ANIL, com Ruth Marlene como cabeça de cartaz. Numa noite onde a cerveja foi a protagonista, subiram ainda ao palco Virgílio Faleiro, DJ Roxo e Renato Rocha. 

Na sexta-feira, Plutónio foi a principal atração da noite. A Recepção ao Caloiro 2019 da UBI terminou no sábado, dia 26, com os estudantes a dançarem ao som de Deejay Telio, Julinho KSD, DJ Dilcio e do vencedor do concurso de DJ’s. 

Este ano foram disponibilizados 1500 bilhetes  gerais, que esgotaram, e no conjunto dos três dias de Recepção ao Caloiro na ANIL foram vendidos mais de 3900 bilhetes diários. 

A noite mais forte foi, segundo o presidente da AAUBI, a noite de sábado, tendo sido vendidos “mais de 1700 bilhetes diários”. Afonso Gomes faz um “balanço positivo” do evento. O pavilhão da ANIL esteve sempre cheio durante os três dias e correu tudo dentro da normalidade”, assegura. 

Habitualmente com mais noites na ANIL, a Recepção ao Caloiro sofreu este ano uma alteração na sua dinâmica, com a noite de tunas a ser realizada no Largo do Calvário e com uma duração geral menor. Afonso Gomes lembra que “o evento é sempre repartido entre o Calvário e a ANIL, na medida em que a serenata é sempre lá. Apenas acrescentámos mais um dia, o das Tunas”, reforça. O líder dos estudantes explica que “a Associação Académica tem de praticar uma gestão responsável que lhe permita manter a sua vitalidade e continuar a realizar estes eventos, portanto, até ver este formato será para repetir e aplicar nos próximos. Quando a AAUBI tiver condições de apostar nestes momentos, voltaremos a aumentar o número de dias se assim se justificar. Até lá, é preciso criá-las”, sublinha.