A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UBI recebeu no passado dia 2 de outubro, no âmbito das Jornadas de Economia e Gestão, três ex-alunos para falarem do seu percurso profissional. Durante cerca de 50 minutos Ana Paula Monte, Miguel Espirito Santo e Raquel Curto estiveram no Anfiteatro 7.21 a relatar as suas experiências de vida após terminarem o curso, satisfazendo a curiosidade dos vários alunos presentes.

Ana Paula Monte, licenciada em Gestão, foi a primeira a relatar a sua experiência. Atualmente é professora no Instituto Politécnico de Bragança e conta que ao longo de todo o seu percurso estudar na Beira Interior “nunca foi um entrave, mas sim uma vantagem”. “Na Covilhã encontrei uma família”, afirmou. O mesmo relato faz Miguel Espirito Santo. Saiu da UBI em 2005, e desde então não parou. Após terminar o curso foi trabalhar para a empresa do pai, a Fumeiros da Guarda. No início de 2019 criou a sua própria empresa a Espirito Santo – Trading & Services.

Já Raquel Curto terminou o mestrado em outubro de 2018 e garante que nunca teve dificuldades em arranjar trabalho. “Eu terminei a tese dia 8, e dia 16, oito dias a seguir, já estava a trabalhar”, afirmou. “Não é por estudar numa universidade mais nova, que me faz melhor ou pior que os outros, somos nós que temos de ir à procura de reconhecimento e de oportunidades”, retorquiu. No que ao meio laboral diz respeito, Raquel está a trabalhar no departamento financeiro da Altran, e em breve irá abraçar um projeto de reinserção de refugiados, o projeto LAR.

A coordenar a palestra esteve o professor António Marques. Para o docente, o principal problema da Universidade da Beira Interior é o custo de mobilidade. “Nós estamos a cerca de duas horas do Porto, o problema é que estamos a muito dinheiro do Porto, e a mais dinheiro ainda de Lisboa”, conclui. Contudo reafirma que a nível de qualidade, a UBI é a melhor.

As Jornadas de Economia e Gestão foram organizadas pelo Núcleo de estudantes do Departamento de Economia e Gestão da Universidade da Beira Interior.