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Dança, uma viagem de autoconhecimento
Flora Quinhones · quarta, 15 de maio de 2019 · Mexer os pés as mãos e o corpo todo para renovar a alma. Uma viagem sonora com objetivo de promover a expressão corporal para pessoas de todas as idades além de conhecer lugares do corpo e ser. |
Os participantes puderam exercer sua meditação de todas as formas possíveis. FOTO: Flora Borin |
21976 visitas Mexer os pés, as mãos e o corpo todo para renovar a alma. Uma viagem sonora com o objetivo de promover a expressão corporal para pessoas de todas as idades, além de conhecer lugares do corpo e ser. A segunda edição da Ecstatic Dance Covilhã decorreu no sábado, dia 11 de maio, no Grupo Desportivo da Mata, na Covilhã. O objetivo do evento foi despertar o inconsciente das pessoas através da dança livre. Segundo Neo One Eon, organizador do evento: “estamos vivendo essa época muito frutífera de cada vez mais pessoas estão conseguindo sair da matriz e fazer essa viagem interior e se redescobrindo. A dança permite que a gente realmente se consiga libertar”. A iniciativa teve uma duração de 5 horas, começando às 17 horas da tarde de sábado. De acordo com Neo, para participar os envolvidos deviam seguir algumas regras para tornar a experiência mais profunda . A proposta era não conversar, não usar o telefone, estar descalço e não usar álcool ou qualquer outra substância. Na descrição do acontecimento, ainda era salientado o autoconhecimento garantido pelo aumento da expressão corporal, superação dos próprios limites e desenvolvimento de outras formas de comunicação não-verbais com as pessoas como olhares e toques. O realizador explica ainda que essas regras permitem que as pessoas façam um contato mais profundo entre elas. “Estar descalço permite que a pessoa sinta a energia do chão que é muito poderosa e a fala acaba dispersando o foco e aqui a intenção é criar um foco para fazer um vão interno de reflexão”, explica. Vítor Lubava de 27 anos participou pela segunda vez no evento. De acordo com o participante, o sentimento foi de êxtase. “Senti eu próprio e me senti livre como se fosse um só com tudo aquilo que estava à minha volta e comigo. Senti que todas as barreiras tinham sido quebradas e que eu podia ser tudo aquilo que eu queria ser”, refere Lubava. “Ecstatic é uma boa definição para como eu me senti”, reforça. A Ecstatic Dance é um movimento internacional criado em 2010, no Hawaii, para aqueles que buscam a diversão, a qualidade de vida e o auto-conhecimento na sua potência máxima. Neo é brasileiro, escritor, poeta e cantor-compositor. Participou dos eventos da Ecstatic Dance na região de Lisboa e acabou trazendo-o para a Covilhã, região onde mora. |
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