Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Sérgio Mota: “Veja-se onde estava o Desportivo de Chaves, em 2016, sem gabinete de comunicação”
Carina Fernandes e Mariana Godinho Costa e Beatriz Rodrigues e Beatriz Marques · quarta, 17 de abril de 2019 · Continuado Sérgio Mota, diretor de comunicação do Grupo Desportivo de Chaves, esteve nas Jornadas de Comunicação 2019, a fim de partilhar a sua experiência profissional no âmbito da comunicação no desporto. |
21973 visitas Há muito mais por detrás de uma equipa de futebol do que os jogadores que se veem em campo e a comunicação tem o seu papel. Sérgio Mota, diretor de comunicação do Grupo Desportivo de Chaves (G.D. Chaves), foi um dos oradores presentes nas Jornadas de Comunicação, que tiveram lugar nos dias 9 e 10 de abril, que partilhou a sua caminhada profissional até ao clube, desafios e conselhos. Enquanto diretor de comunicação, o seu dia a dia conta com inúmeras tarefas, desde o controlo das redes socias até ao acompanhamento dos treinos, essenciais para a divulgação do clube, bem como a elaboração e distribuição de cartazes, ainda muito eficaz na cidade, salienta Mota. “Veja-se onde estava o Desportivo de Chaves, em 2016, sem gabinete de comunicação e onde está hoje”, três anos após a criação deste departamento, o clube conseguiu o seu espaço e é respeitado e reconhecido, contudo, o orador refere que ainda há muita caminho a trilhar no âmbito da afirmação do Desportivo de Chaves como clube de Primeira Liga. Um único jogo envolve muito esforço por parte do Gabinete de Comunicação do clube, que conta apenas com dois elementos, em dias mais decisivos, apoiados por outras pessoas, o que Sérgio Mota considera vantajoso na medida em que sendo poucos, é fácil trabalhar em equipa. Na semana do jogo, o departamento apura quais os jornalistas que estarão presentes na partida e publicitam o evento. Já no “dia D”, aconselham os jogadores e respetivo treinador no que respeita a falar com a imprensa. Estratégias eficazes de publicidade são, precisamente, o recurso às redes, vídeos promocionais, bem como a participação do clube em campanhas e ações solidárias. O orador gostaria de ver mais tempo de antena concedido aos clubes comummente designados “pequenos”, até porque entrevistas feitas aos jogadores do G.D. Chaves impulsionam o clube e contribuem para o seu reconhecimento, daí que, e como uma das suas tarefas, gosta de abrir o clube à radio e à televisão. Contudo é algo que é feito atentamente, de forma a não gerar penalizações por parte da Liga, algo que cumpre a Mota evitar a todo o custo, através da monitorização e aconselhamento do que é exposto ao público. Trabalhou num banco e numa Câmara Municipal, mas apesar dos desafios e dias difíceis, Sérgio Mota sente-se feliz com o seu emprego e deixa um conselho para aqueles que pretendem enveredar pelo caminho da comunicação desportiva, “Não deitem a toalha ao chão”, salientando, ainda, a importância de ser resiliente e inovar, pois ser diferente leva a que se seja reconhecido. |
Palavras-chave/Tags:
Artigos relacionados:
GeoURBI:
|