O segundo dia do evento teve como tema central a fé islâmica em meio prisional: pontos de convergência e divergência em Portugal e noutros países europeus. De acordo com Cláudia Rezende, técnica com experiência na área há 20 anos, ainda há um certo amadorismo por parte das instituições penitenciárias portuguesas quanto à presença árabe na Europa. 

Outras questões mais específicas foram levantadas em relação à realidade religiosa dentro das unidades prisionais. O ambiente prisional ainda é pouco conhecido do público em geral, havendo maior necessidade de intervenções relacionadas com os fenómenos migratórios, pois há uma nova geografia religiosa dentro de Portugal. para além do catolicismo, com uma maior predominância no país, é preciso saber responder melhor sobre as novas religiões dentro das unidades prisionais e lidar com os simbolismos católicos que também estão presentes dentro das prisões. 

Segundo a organização, nos dois dias do evento marcaram presença cerca de 80 pessoas,, um aumento significativo em relação as edições anteriores.