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AIESEC acredita no potencial humano
Bárbara Seixas · quarta, 3 de abril de 2019 · UBI Foi com sala cheia que alguns membros da Association Internationale des Étudiants en Sciences Économiques et Commerciales (AIESEC) Covilhã falaram dos princípios e objetivos da organização e deram o exemplo de duas experiências de sucesso |
Membro da AIESEC fala dos objetivos da organização |
21982 visitas Com o mote “Share The Experience”, a AIESEC Covilhã juntou vários estudantes na Universidade da Beira Interior (UBI) para ouvirem dois jovens contar as suas experiências como voluntários globais. A AIESEC é a maior organização de jovens no mundo e defende a importância de agir localmente, de criar paz no mundo e levar os jovens a sair das suas zonas de conforto, mudando-os e fazendo deles verdadeiros líderes. “Acreditamos no potencial humano. Se cada um de nós pudesse desenvolver aquilo em que é realmente bom, isso permitiria um futuro melhor para todos os jovens”, sublinhou a presidente da AIESEC Covilhã, Maria Martins. A organização sem fins lucrativos dá três opções, aos jovens entre os 18 e os 30 anos, para que melhorem o mundo onde vivem: o “global volunteer”, que permite aos jovens fazer voluntariado em vários âmbitos, o “global entrepreneur”, que consiste em estágios profissionais em Start Ups e ainda o “global talent”, que são estágios profissionais remunerados. João Mafra, aluno de Gestão, foi um dos jovens que partilhou a sua experiência como voluntário global. João foi até à capital da Hungria, Budapeste, onde trabalhou com jovens com deficiências em várias áreas, entre elas, a jardinagem. “Ampliem a vossa zona de conforto, sejam resilientes, saibam lidar com os problemas que vão aparecendo, e criem empatia”, referiu João Mafra. Já Bernardo Amaral, aluno de Engenharia Aeronáutica, foi mais longe, até à Indonésia, onde trabalhou como professor de inglês na cidade de Surabaia, na ilha de Java, e descreveu a sua experiência como “mind-blowing”. “O meu principal objetivo não era só dar aulas de inglês. Trabalhava com eles o inglês, mas através do vocabulário e da aprendizagem da língua inglesa queria promover também a diversidade cultural e criar uma maior abertura na mentalidade deles”, apontou Bernardo Amaral. A AIESEC Covilhã procurou com este evento mostrar as aprendizagens que estes dois jovens ganharam com as suas experiências e apelar aos estudantes que estiveram presentes a “abraçar este projeto e a desenvolver liderança neles próprios”, tal como salientou a presidente da AIESEC Covilhã. |
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