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Peça policial galega sobe ao palco
Mariana Reis Pereira e Inês Lopes e Beatriz Campos e Júlio Rendeiro · quarta, 27 de mar?o de 2019 · Continuado Colaboração entre TeatrUBI e Companhia de Teatro Universitária de Ourense perdura há 23 anos promovendo uma ligação cultural ibérica. |
21985 visitas No passado dia 18 de abril, o auditório Sessões Solenes foi palco da peça “Implosiones, drogas, pasma y otras cosas de las que preocuparse”, da companhia de Teatro Universitaria de Ourense Maricastaña. Foi a segunda a ser apresentada no âmbito do 23º ciclo de teatro universitário da Beira Interior (UBI) que decorreu de 14 a 23 de março. A companhia marca presença desde a primeira edição do evento, que remonta ao ano de 1996, contribuindo para um “intercâmbio constante” entre estas duas instituições, segundo refere o encenador da peça Fernando Dacosta, em declarações à URBI. Esta longevidade é bem-sucedida, pois o mesmo afirma que a cidade da Covilhã “já é conhecida e as pessoas são acolhedoras”. A peça, inspirada em romances franceses, tem como fio condutor uma história policial repleta de perigo, tiros, suspeitas, interrogatórios, desaparecimentos, amores e drogas com um jogo de luzes e sons que complementou toda a atuação. Daniel Penac, autor francês, foi a grande inspiração para a conceção da peça. Segundo o encenador galego, o cinema negro com um toque de humor foi o que mais o atraiu para a realização da sua obra. O facto de as personagens terem reagido de “maneira tranquila perante a explosão de uma bomba, contrastando com outras situações que acontecem no quotidiano que lhes causam nervosismo”. O objetivo da encenação é, através do humor, denunciar coisas graves “que estejam a acontecer, denunciá-las e lutar contra elas”, enalteceu o encenador. O palco continha um cenário simples e eficaz, que, de acordo com Fernando “foi o que mais nos custou, mas conseguimos transformá-lo num espaço polivalente”, com as várias cenas a serem representadas por meio de andaimes. A peça reuniu grande adesão por parte do público e em declarações ao Urbi, Sara Cruz, estudante de medicina, revelou que a principal motivação em comparecer deveu-se ao facto de ser “ algo muito enriquecedor, principalmente quando se trata de um meio pequeno como a Covilhã”. |
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