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“Pensar o Cinema” promove desafios e novas experiências
Ana Luiza · quarta, 12 de dezembro de 2018 · @@y8Xxv
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Foto oficial do evento |
21978 visitas A Conferência Pensar o Cinema foi realizado dia 29 de novembro, pelos alunos do Mestrado em Cinema da Universidade da Beira Interior. Ana Catarina Pereira, docente da cadeira de Seminário, no âmbito da qual esta conferência teve lugar, diz que a ideia surgiu a partir dos critérios de avaliação da disciplina. “Nesta disciplina os estudantes são colocados perante uma série de critérios de avaliação, um dos quais é a capacidade de organização de um evento científico e a capacidade de apresentação de trabalhos nesse mesmo evento. Aquilo que eu fiz foi desafiá-los a organizarem e a formarem todo um programa como o do dia de hoje, sobre Cinema, convidando pessoas de diferentes níveis que investigassem cinema aqui na Beira Interior”, declarou a professora. Para o estudante e moderador da primeira mesa do evento, Rayman Virkund, não só as palestras e os assuntos debatidos, mas também a experiência de organizar um evento como esse, foi enriquecedora. “Acho que é muito enriquecedor para a nossa experiência aqui na universidade, exercitar esse tipo de mesa, de discussão, de debate em vários sentidos. Tanto na organização, quanto correr atrás das coisas. Dividir a turma, ter um trabalho coletivo de divisão de tarefas e funções de acordo com as potencialidades de cada um. É bem complexo”, disse o estudante. Anna Clara Petracca, doutoranda em Media Artes da UBI, foi a primeira palestrante do dia e apresentou o trabalho “Corpo-território enquanto ferramenta artística audiovisual e resistência de gênero”, com foco no corpo feminino. Ela declara que o evento também é importante para debater o cinema, não apenas como indústria, mas sim como arte. “O cinema também é indústria, isso é um fato. Entre bom e ruim, o cinema é indústria, mas ele também é uma arte. Eu acho que enquanto indústria, existe uma fórmula que é aplicada nas novelas e no audiovisual em geral, e isso também é super interessante e dá para ser explorado. Mas enquanto arte, ele é infinito. Então, a partir do momento que a gente começa essa discussão, das várias possibilidades que podem ser tomadas, existe um incentivo maior a essas infinitas possibilidades que ele pode tomar”, disse a doutoranda. A primeira parte da conferência, pela manhã, foi realizada no Anfiteatro 6.01 da Universidade da Beira Interior e reuniu cerca de 20 pessoas. O evento contou com a participação de mais de 10 palestrantes entre eles, estudantes de licenciatura, mestrado, doutorado e também profissionais da área. |
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