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Exposição “Covilhã! A minha, a nossa cidade” comemora 148 anos da cidade
Isabela Gadelha · quarta, 24 de outubro de 2018 · Artistas locais expõem obras que retratam visões diversas do Concelho |
Exposição acontece até o dia 15 de novembro na Galeria António Lopes |
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“Através da arte, ainda nos orgulhamos mais de sermos covilhanenses”, disse a vereadora da cultura da Covilhã, Regina Gouveia, em seu discurso na abertura da exposição coletiva de pintura “Covilhã! A minha, a nossa cidade”. Como comemoração dos 148 anos da cidade, artistas locais assinaram pinturas que retratam a terra em que nasceram. As obras estarão presentes na Galeria António Lopes, na Casa dos Magistrados, entre os dias 18 de outubro a 15 de novembro.
Os moradores da cidade, tanto os que nasceram na Covilhã como os estrangeiros que hoje a chamam de lar, poderão reconhecer nas pinturas sítios familiares do cotidiano. São dez artistas com estilos e personalidades diferentes que mostram suas próprias visões das paisagens, pessoas, residências. São eles Alberto Santos Alves, Élia Gamboa, João Salcedas, Maria Alice Peixeiro, Mário Costa, Rosalina Cruz, Rui Casegas Costa, João Rui Calais Frade, Sousa Amaral e Teresa Gaspar.
Não é a primeira vez que Maria Alice Peixeiro expõe suas pinturas, já o fez em diversos países: “Na França, na Inglaterra, na Bélgica, em muitos lados. Infelizmente, na Covilhã é um tanto menos. É triste, mas é como os poetas dizem: nunca são considerados os da casa”, diz. No entanto, para a artista é sempre gratificante a oportunidade de mostrar o seu trabalho, que, no caso dela, são seus sentimentos: “Nós podemos exprimir com as tintas e com a paleta, ou com a caneta e a folha, aquilo que sentimos”, explica. “Porque a nossa própria alma tem essa necessidade. Eu sinto que sempre que estou mais triste, preciso escrever. Quando quero fugir um pouquinho do dia a dia, quero pintar”.
A vereadora da cultura da Covilhã, Regina Gouveia, celebrou os artistas, suas obras e diferentes olhares sobre a cidade na abertura do evento: “Alguns retratam de forma mais referencial e representativa, outros juntam mais poesia e há outros que mostram a realidade. Mas nós precisamos de diferentes olhares sobre o território”, explica, “sobretudo porque sabemos que o olhar tem a ver com personalidade do artista, e eu sei que todos têm uma ligação afetiva com a sua cidade”. A exposição foi uma forma de homenagear a cidade em seus 148 anos, mas ela promete algo maior no futuro: “Em 2020 nós vamos ter os 150 anos, que será um marco muito importante em que nós deveremos ter uma exposição coletiva muito maior do que esta”, antecipa. |
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