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Financiamento do Ensino Superior inalterado
Rafael Mangana · quarta, 13 de junho de 2018 · A Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirmou, na UBI, que não está prevista qualquer alteração ao modelo de financiamento das universidades. Maria Fernanda Rollo foi convidada a participar na entrega de prémios do "5º Concurso Regional de Ideias de Negócio nas Escolas". |
Secretária de Estado participou na entrega de prémios do "5º Concurso Regional de Ideias de Negócio nas Escolas" |
21974 visitas A Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior diz que não está prevista qualquer alteração ao modelo de financiamento das universidades. “Evidentemente que nós o herdámos, é claro que se pretende corrigir, agora, não havendo mais recursos é muito difícil alterar o modelo que tem estas características, porque será sempre em detrimento de outros. Note-se que outras instituições do interior não têm a mesma posição e portanto, o nosso trabalho tem sido encontrar instrumentos que permitam compensar isso, ainda agora, o que estamos a fazer a nível das residências universitárias com um plano específico para apoio das residências universitárias que procura ter um olhar muito atento para as condições de alojamento para os estudantes que estão fora dos grandes contextos urbanos”, refere Maria Fernanda Rollo. A Secretária de Estado deixou ainda o “compromisso” de trabalhar com as instituições para “superar esses desequilíbrios”, mas lançou o alerta: “nós não podemos estar agarrados a um modelo do passado ignorando como tanto mudou e como tanto tem mudado no nosso país, e este problema não se circunscreve a uma decisão do governo, tem que haver perante estes problemas uma olhar global e que há outros parceiros que têm que participar nomeadamente as empresas e os contextos autárquicos”, lembrou. Maria Fernanda Rollo falava à margem da cerimónia de entrega de prémios da iniciativa “Aluno Empreendedor da Região Centro 2018”, que decorreu na UBI na passada quinta-feira, 7 de junho. Relativamente à iniciativa, sublinhou que “todas as iniciativas que foram produzidas neste concurso comprovam a qualidade do trabalho que é feito ao nível do ensino básico e secundário e que deve ter continuidade posteriormente, com o aumento da percentagem de jovens que prosseguem estudos a nível superior”. “Temos que ter a consciência crescente que o sucesso do ensino básico e secundário é seguramente também o sucesso do ensino superior”, rematou. O concurso, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), envolveu durante o ano letivo 2017/2018 várias escolas básicas, secundárias e profissionais. A sessão que decorreu no Anfiteatro 8.1 da Faculdade de Engenharia, finalizou a quinta edição do Concurso Regional de Ideias de Negócio nas Escolas, organizado com o objetivo de sensibilizar e motivar os jovens para a inovação e o empreendedorismo, promovendo a iniciativa e o dinamismo nas comunidades onde se inserem. Durante o ano letivo 2017/2018, os estabelecimentos de ensino promoveram diversas ações de sensibilização para o empreendedorismo, junto dos estudantes, com o acompanhamento dos respetivos professores. Antes desta final, decorreram concursos de ideias de negócio nos municípios e comunidades intermunicipais. A avaliação dos oito projetos a concurso foi feita por um júri composto por pessoas com reconhecido mérito na promoção do empreendedorismo na região Centro, que decidiram, em função do grau de inovação, a exequibilidade, o impacto para o território e a sua estruturação e desenvolvimento das ideias apresentadas, atribuir o primeiro prémio ao projecto “Eucalygrape Leather”, apresentado pelo agrupamento de escolas de Alcanena, da comunidade intermunicipal do médio Tejo. O projeto vencedor consiste na produção de um couro anti-alérgico a partir de subprodutos vegetais de modo a reduzir a utilização de químicos nocivos para a saúde humana. |
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