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UBI assina protocolos na área da saúde
Rafael Mangana · quarta, 6 de junho de 2018 · @@y8Xxv Universidade associa-se a três entidades, tendo a formação em telesaúde como linha comum aos objetivos estabelecidos. |
Protocolos foram rubricados na segunda-feira, 4 de junho |
21977 visitas A Universidade da beira Interior (UBI) assinou esta segunda-feira, 4 de junho, três protocolos com o objetivo melhorar a formação dos profissionais de saúde – especificamente na área da telesaúde – e com isto contribuir para melhorar a qualidade da assistência aos utentes. Os protocolos foram firmados com a Universidade Aberta, SITT – Sociedade Ibérica de Telemedicina e Telesaúde/“Hiberiae Societas Telemedicinae et Telesanitas” e com a empresa Linde. Entre os principais propósitos dos convénios inclui-se o desenvolvimento da Pós-Graduação em Tele-Saúde (curso da Faculdade de Ciências da Saúde), no regime de ensino à distância através da parceria com a Universidade Aberta; e o lançamento da segunda edição do livro “E-Saúde” com o apoio da Linde, obra didática publicada pela UBI, em parceria com a SITT; A Linde vai também garantir os recursos humanos e técnicos para a formação de Ventilação não Invasiva, destinada a alunos do 5.º ano do Mestrado Integrado em Medicina. Tendo à disposição a competência científica, a UBI avança para a preparação de profissionais em todo o mundo lusófono. “A ideia é expandirmos a nossa formação, neste caso na área da saúde, que tem muitas necessidades em Portugal”, explica o Vice-Reitor para o Ensino, Internacional e Saídas Profissionais. João Canavilhas sublinha que a UBI se junta “à instituição portuguesa com autorização para fazer ensino à distância - Universidade Aberta -, para oferecer um conjunto de cursos no campo da saúde, para o país e para o mundo”. Uma formação que irá contribuir para colmatar os problemas que existem na cobertura de médicos especialistas em determinadas regiões do país. “Pretende-se formar recursos humanos na área da telesaúde, uma vez que, como é público, há uma concentração nas grandes cidades, em detrimento de outras. Com a telesaude poderão dar assistência fora da zona onde estão a viver”, refere o Vice-Reitor. Os protocolos foram assinados por João Canavilhas, Vice-Reitor para o Ensino e Internacionalização da UBI, Domingos Caeiro, Vice-reitor para a Gestão Académica e Interação com a Sociedade da Universidade Aberta, Luís Gonçalves, presidente da SITT, Luís Gonçalves, e Maria João Vitorino, da empresa Linde. Presente na assinatura dos protocolos, o presidente da Faculdade de Ciências da Saúde lembra que “a simulação médica é até uma área já mais tradicional dentro da nossa faculdade, que está presente desde o início da lecionação em Medicina, e neste caso estamos a falar até ao nível da pós graduação para profissionais que aqui podem adquirir novos conhecimentos e competências”. “Já a tele saúde é uma área mais recente mas que nós abraçámos até pelas particularidades da nossa região e pelo interesse que existe em tornar mais eficiente a prestação de cuidados de saúde e hoje sabemos que podemos prestar um serviço de qualidade, evitando que as pessoas tenham de se deslocar de um lado para outro”, refere Miguel Castelo Branco. Luís Gonçalves, presidente da SITT, afirma que “a e-saúde é absolutamente necessária para dar sustentabilidade ao serviço nacional de saúde, nomeadamente por uma questão de acessibilidade dos cidadãos. Não podemos estar com listas de espera obscenas de dois anos à espera de uma consulta. No entanto é algo que está com dificuldades de implantação porque há resistências por parte dos médicos e a nossa sociedade pensa que uma das maneiras de conseguirmos chegar mais depressa é entrar nas universidades e incutir aos futuros profissionais a necessidade de introduzir estas novas ferramentas que hoje temos à disposição”. O segundo protocolo foi assinado com a empresa “Linde”, para o desenvolvimento de uma formação na área da ventilação não invasiva. “Esta é uma área que tem vindo a ser desenvolvida ao longo das últimas décadas mas não está curriculada dentro do ensino da medicina”, refere a responsável da empresa. “Nesse sentido nós confrontamo-nos com médicos que necessitam de, no seu dia a dia ventilar os doentes, e necessitam desse conhecimento. Por isso a introdução desta forma de tratamento nos currículos é fundamental para os deixar melhor preparados”, considera Maria João Vitorino. Foi ainda assinado um protocolo com a Universidade Aberta para a criação de um curso de pós graduação na área da tele saúde. “Vamos trabalhar essa pós graduação dentro do regime que está definido pela universidade que passa pela ensino à distância. A grande vantagem é que não estamos a oferecer esta formação para um contexto local ou regional mas sim para um mundo sem fronteiras e que, neste caso em concreto, abrange todo o espaço onde se fala a língua portuguesa”, sublinha Domingos Caeiro, Vice-reitor para a Gestão Académica e Interação com a Sociedade da Universidade Aberta. |
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