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UBI assina protocolo com Rock in Rio Academy
Rafael Mangana · quarta, 30 de maio de 2018 · @@y8Xxv Protocolo de cooperação prevê o acompanhamento e ajuda na orientação de até três teses por ano até 2020 de alunos de mestrado de Estudos de Cultura da UBI, tendo por base o Rock in Rio enquanto caso de estudo. |
Projeto foi apresentado esta terça-feira, 29 de maio, na UBI |
21972 visitas A UBI e o Rock in Rio rubricaram esta terça-feira, 29 de maio, um protocolo que vai instituir programas de cooperação específicos, que no imediato vão abranger os alunos e docentes das áreas científicas de Ciências da Cultura e de Estudos de Cultura, da FAL. Com isto, os estudantes destes cursos vão poder contactar com um evento cuja realização se enquadra na formação teórica que é conferida na UBI, adquirindo conhecimentos no terreno. O acordo de cooperação entre a UBI e o Rock in Rio Academy, sob o signo do “living case study”, permite, em contexto do próprio festival, a formação dos alunos, tomando o festival como objeto de estudo nas suas várias dimensões: do ponto de vista da economia da cultura, o empreendedorismo, das expressões artísticas ou das políticas culturais. “Portanto, as várias dimensões são tratadas ao vivo e, por isso, o contexto da formação é o próprio festival e é esse o interesse. Para nós, vemos ali uma oportunidade de tornar tangível temas que trabalhamos num contexto mais teórico e que ali tem uma expressão programática concreta que nos interessava muito explorar”, explica o diretor do mestrado em Estudos de Cultura, Urbano Sidoncha. Entre as ações concretas, o Rock in Rio Academy realiza terça-feira, 29 de maio, na UBI a apresentação do projeto formativo Rock In Rio Academy, iniciativa que será dirigida não apenas a alunos e docentes da área das Ciências da Cultura/Estudos de Cultura, mas a professores e alunos de outras áreas científicas da UBI. Há ainda disponibilidade do Rock in Rio Academy para dar apoio à elaboração de até três dissertações do Mestrado em Estudos de Cultura que definam o festival “Rock in Rio” ou o projeto “Academy” como seu objeto de trabalho, prestando para o efeito toda a colaboração que vier a ser considerada necessária pelas partes. “Tendo em conta a projeção e o peso que tem na cena internacional a marca Rock in Rio, penso que é um passo muito importante para a visibilidade da Universidade, para a internacionalização da marca UBI”, sublinha Urbano Sidoncha. O docente refere que o protocolo vai permitir aos alunos “contactar com temas fundamentais das áreas das Ciências da Cultura e dos Estudos de Cultura, em contacto direto com o caso de estudo mais conhecido a nível mundial e que tem implicação direta em várias das áreas que nós trabalhamos”. Outra ação prevista passa pela redação de um paper de âmbito internacional a elaborar no âmbito das atividades do Mestrado e onde esteja, especificamente, incluído o estudo de caso Rock in Rio Academy. “Para colocar um festival deste porte de pé existem diversas estruturas e parcerias que precisam de ser feitas para que tudo ocorra na perfeição, principalmente visando a melhor experiência possível por parte do público. O Rock in Rio Academy nada mais é do que uma formação que mostra como mexer essas engrenagens, como colocar tudo junto numa plataforma de experiências, como transformar a sua marca numa plataforma de excelência. Durante um dia, desvendamos ao público - através dos nossos próprios interlocutores, todos os diretores do Rock in Rio e algumas empresas convidadas - como é que é feita essa ‘magia’ por detrás do festival, que chamamos a metodologia de ‘living case study’”, esclarece a Coordenadora de Marketing do Rock in Rio. “Fizemos a parceria com a UBI de forma a trazer o Rock in Rio Academy enquanto case study para o mestrado de Estudos de Cultura para facultarmos mais o acesso a essa informação”, reforça Mariana Lellis. A responsável pelo Marketing do evento explica que a palestra que teve lugar na terça-feira na Faculdade de Artes e Letras “serviu para a apresentação do projeto para os estudantes e, além disso, o Rock in Rio está-se a disponibilizar a acompanhar e ajudar na orientação de até três teses de mestrado por ano até 2020. Fica também a oportunidade para os alunos de terem essa porta aberta com o festival, para que haja troca de conhecimento, de informação e para que esse estudo de caso se torne ainda mais conhecido e desenvolvido em termos académicos”, refere. Outras possibilidades de colaboração serão ainda equacionadas no contexto de visitas recíprocas a realizar pelos responsáveis das entidades signatárias. |
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