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Futuros farmacêuticos realizam noite cultural
Francisco Nascimento · quarta, 9 de maio de 2018 · @@y8Xxv Alunos de Ciências Farmacêuticas reuniram- se na passada quinta-feira para o Sarau Cultural do curso. Evento contou com muita música, dança e entrega de prémios. |
Os alunos do terceiro ano venceram o prémio para melhor vídeo |
22015 visitas Ao longo dos últimos seis anos, no inicio do mês de maio, os alunos de Ciências Farmacêuticas da Universidade da Beira Interior (UBI) juntam-se numa noite que alia dança, música, solidariedade, e acima de tudo, uma grande união em volta do curso. A edição deste ano trouxe um pouco de Las Vegas até à Covilhã, com o Sarau Cultural dedicado ao tema “Welcome to Pharmalous Las Vegas”. No grande auditório da Faculdade de Ciências da Saúde, a noite do dia 3 de maio iniciou-se com a C´A Tuna aos Saltos, tuna médica feminina da UBI, despertando o público para uma noite que viria a ser longa. Luiza Granadeiro, diretora do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, mostrou o seu contentamento pela realização do evento, que junta os alunos do curso, mas também diversas personalidades da UBI em geral. A docente revela que estas iniciativas são sempre “uma viagem” passando pelos cinco anos do curso. Para além da música e animação, o cariz solidário é também um importante elemento da iniciativa do UBIPharma - Núcleo de Estudantes de Ciências Farmacêuticas da UBI. Este ano, o sarau cultural associou-se à causa Okamba +farma, um projeto de voluntariado em países como São Tomé e Príncipe, Angola e Guiné Bissau. Esta é uma oportunidade para os alunos de ciências farmacêuticas mostrarem os seus dotes na arte de dançar ou cantar. Ao longo da noite, vários estudantes subiram ao palco, como foi o caso de Hugo Santos, que fez parte de um momento de dança onde interpretou o emblemático Elvis Presley. O aluno do segundo ano reconhece que a maior dificuldade é superar as expetativas do público, uma vez que “se espera sempre mais e melhor” em cada evento que o núcleo organiza. Andreia Gaspar acompanha pela primeira vez um sarau do curso. Caloira de Ciências Farmacêuticas, revela que a iniciativa é importante para conhecer melhor os colegas, numa noite em que se juntam todos no mesmo local. Segundo Andreia Gaspar, depois da praxe os alunos reúnem-se cada vez menos, sendo importante este tipo de eventos para que se voltem a encontrar. Se uns assistem ao sarau pela primeira vez, outros tiveram a última oportunidade de participar. Foi o caso de Bárbara Ferreira, finalista de Ciências Farmacêuticas, que demonstra uma grande emoção e um sentimento de perda em relação à comunidade académica que a acolheu. Para a finalista, é importante conciliar as atividades curriculares com atividades socioculturais, devendo-se valorizar cada vez mais a multidisciplinaridade das pessoas, num curso onde o tempo é escasso para participar em várias atividades, revela. Bárbara Ferreira indica que por vezes é necessário perder tempo pessoal e de estudo para organizar este tipo de eventos. No entanto, nem só os alunos do curso anfitrião participam e assistem ao sarau cultural. André Silva, aluno do primeiro ano de Arquitetura na UBI, acompanha pela primeira vez o evento, realçando a grande visão que se dá do curso. O estudante incita outros núcleos a desenvolverem iniciativas semelhantes. Catarina Roque, aluna do terceiro ano de Ciências Farmacêuticas, considera importante este tipo de eventos, até porque “é das atividades que tem mais gente a aderir”, recebendo alunos de todos os anos e também professores do curso. A aluna destaca os vídeos de ano que são exibidos ao longo do sarau, sendo eleito o melhor no fim do evento. Desta feita, o vencedor foi o vídeo dos alunos do terceiro ano, intitulado CFI Las Vegas. O UBIPharma distinguiu também o parceiro do ano, atribuído à empresa Glintt, bem como Marta Duarte, pelo reconhecimento enquanto funcionária da UBI. Já o prémio de professor do ano, foi entregue a Adriana Santos. Filipa Sousa, coordenadora do Departamento Cultural e Recreativo do UBIPharma, realça as atuações dos seus colegas de curso, revelando que este ano participaram alunos que nunca tinham tido coragem de mostrar as suas habilidades, seja na música ou na dança, destaca. Em relação ao tema escolhido, Filipa Sousa revela que o seu departamento esteve indeciso, tendo optado pelo Casino de Las Vegas pelo facto de ser mais apelativo e diferente em relação aos anos transatos. Um evento desta dimensão acarreta sempre dificuldades, contudo, a coordenadora prefere destacar o que de melhor se fez ao longo da organização do sarau, deixando uma palavra de gratidão a toda a sua equipa, numa noite onde o principal foi a comunhão de um curso. |
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