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"Entrar na UBI foi das melhores coisas que me aconteceu"
Rafael Mangana · quarta, 1 de agosto de 2018 · UBI Entrou na UBI em 2010 para o curso de Bioquímica algo contrariada, mas pouco tempo depois decidiu que era mesmo na Covilhã que ia estudar. Com forte intervenção associativa enquanto estudante, Andreia Alves crê que essa experiência foi essencial para ter sucesso, numa área onde a UBI começa a dar cartas. |
Andreia Alves |
22017 visitas Urbi et Orbi: Porquê Bioquímica e porquê na UBI? Andreia Alves: Eu escolhi o meu curso quando andava no 9.º ano. Decidi que queria ir para Bioquímica, porque gostava muito das Ciências Forenses. Quanto à UBI, foi um acaso. A minha primeira opção era Coimbra, porque era a cidade dos estudantes e tinha lá família, e a Covilhã era a segunda opção, porque tinha já pessoas conhecidas na UBI e estava perto de Pinhel. Quando entrei na Covilhã fiquei triste, pensei que ainda tinha a segunda fase para mudar de universidade, mas depois comecei a envolver-me na praxe, no ambiente académico e decidi nunca mais sair daqui.
U@O: Valeu a pena essa decisão? AA: Valeu a pena. Eu fui daquelas alunas que entrei a chorar porque tinha entrado na UBI e saí a chorar porque acabei o curso. Portanto, entrar na UBI foi das melhores coisas que me aconteceu.
U@O: O que é que a UBI e a Covilhã têm de especial para provocar esse sentimento? AA: Durante a minha formação académica participei muito ativamente em movimentos de associativismo: fui vice-presidente do Núcleo de Estudantes de Química da Universidade da Beira Interior, no ano seguinte fui presidente, e na altura foi esse tipo de acolhimento, foi a praxe, foi a parte do associativismo que me fizeram gostar imenso da UBI. Por outro lado, a formação académica é muito boa, a licenciatura de Bioquímica é das melhores do país, temos uma componente prática excelente, temos uma ótima preparação, uma ampla variedade de áreas. Por tudo isto, a Covilhã foi um grande passo na minha vida.
U@O: E isso sente-se no mercado de trabalho? AA: Sim. Lembro-me de ter ido a uma entrevista de trabalho em que três dos quatro candidatos eram da UBI. Fui a uma outra em que também éramos duas da UBI e isto tem algum impacto. Consigo ver já na parte da seleção que a UBI está a ficar bem conceituada. Continuamos a ser uma universidade muito jovem, mas nós somos a cara da UBI, e se nos sairmos bem no mercado de trabalho a instituição vai ser valorizada no futuro. A UBI está em crescimento e eu acredito que daqui a uns anos a Universidade será escolhida pelos alunos, não por acaso – como praticamente me aconteceu -, mas porque, efetivamente, é uma boa universidade.
U@O: Recuando aos tempos de estudante, o que mais recorda dos tempos da UBI? AA: A Covilhã tem uma grande comunidade estudantil e isso sente-se na vida académica que proporciona e a cidade acaba por ser a nossa casa e as pessoas com quem estamos diariamente acabam por ser a nossa segunda família. A Covilhã e a UBI sabem acolher muito bem os estudantes, o que é muito importante. Recordo os tempos do núcleo de estudantes, aquelas noites intermináveis de trabalho, mas que acabaram por compensar. No mercado de trabalho eu notei que mais do que a média de final de curso, era importante a participação no núcleo de estudantes, no conselho de faculdade – onde fui membro de 2013 a 2015 -, o senado – onde fui representante da Faculdade de Ciências. Portanto, o mais importante foi o que fiz além dos estudos, que foram ferramentas que não se aprendem nos livros.
U@O: Como tem sido o seu percurso profissional desde que saiu da UBI? AA: Defendi a minha tese em novembro de 2016, comecei as minhas primeiras entrevistas em janeiro. Entretanto, fiz uma formação do IEFP em línguas, fiz também uma formação onde obtive o certificado de competências pedagógicas e fiz uma auditoria como “cliente-mistério”. Através de uma rede social profissional surgiu um convite para enviar o currículo para a Altran, fiz a entrevista, estive noutros dois processos de recrutamento e no final tinha três propostas de trabalho. Optei pela Altran, onde sou consultora. Estou num projeto internacional para uma farmacêutica, onde fazemos relatórios de revisão periódica, avaliamos a qualidade e validamos os sistemas, processos e equipamentos da farmacêutica.
U@O: Que conselhos poderia deixar a um aluno de Bioquímica da UBI para vingar nesta área?
Perfil: Nome: Andreia Alves Naturalidade: Pinhel Curso: Bioquímica Ano de entrada na UBI: 2010 Filme preferido: “A vida é bela” Livro preferido: “O Código Da Vinci”, de Dan Brown Hobbies: Cinema, ir ao ginásio e viajar |
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