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"O espírito de entreajuda marca a UBI em relação às outras universidades"
Rafael Mangana · quarta, 23 de setembro de 2020 · @@y8Xxv Apesar de ser o primeiro ano do curso, não teve dúvidas: era na UBI que queria tirar Química Medicinal. Passados quase 10 anos da escolha, a aposta foi ganha e Vasco Martins trabalha na sua área num grande laboratório, em Braga. |
Vasco Martins |
21982 visitas Urbi et Orbi: Porquê Química Medicinal e porquê na UBI? Vasco Martins: Química Medicinal porque gosto da área da Saúde e na altura, em 2011, o curso só existia em Coimbra e ia abrir na UBI. E por ser um curso novo, candidatei-me. Por outro lado, estão a pedir pessoas nessa área. Escolhi a UBI porque já tinha tido familiares a estudar cá, que me vieram mostrar a Covilhã e optei pela instituição. Escolhi a UBI em primeira opção.
U@O: E confirmou-se a boa impressão? VM: Sim, não trocava por nenhuma outra. Foi o melhor que fiz foi vir para aqui, devido ao corpo docente, como à cidade. Por isso é que estou onde estou. Já vi mais alunos de outras universidades e sinto que não têm tanta capacidade como os alunos da UBI.
U@O: Essa diferença já se sente no mercado de trabalho? VM: Sim, sem dúvida. Eu já estive com pessoas de outras universidades e não vejo que sejam superiores a nós em nada. Aliás, no meu caso percebo que até têm mais dificuldades, por exemplo, de trabalhar em laboratório.
U@O: O que é a UBI e a Covilhã têm de tão especial? VM: É o ambiente. Nunca estive numa cidade tão segura como a Covilhã, as pessoas são muito amáveis e sinto que adoram as pessoas do Norte. E o ambiente académico, porque sendo uma cidade pequena acabamos por conhecer toda a gente, não há aquele espírito competitivo. Há um espírito de entreajuda e acho que é isso que marca a UBI em relação às outras universidades.
U@O: Como tem sido o seu percurso profissional desde que saiu da UBI? VM: Terminei o mestrado em novembro de 2016 e paralelamente ao mestrado fiz um estágio curricular de seis meses, que terminou em dezembro. Este estágio foi no INL (International Iberian Nanotechnology Laboratory), em Braga. Posteriormente, candidatei-me para o mesmo laboratório e entrei em julho de 2017, onde estou até agora como técnico superior/assistente de laboratório.
U@O: Que conselhos pode deixar a um aluno da UBI para que possa vingar nesta área? VM: É preciso mexer-se. Na nossa área, ninguém vem atrás de ti a dizer-te que é a ti que te querem a trabalhar. Nós é que temos que ir à procura, que mostrar empenho, motivação, temos que ser ambiciosos e mostrar trabalho. Pode haver muitos casos em que estamos a trabalhar num determinado projeto e outra empresa está a trabalhar nessa área e consegue melhores resultados primeiro. Nesse sentido, é fundamental nesta área a atualização constante, saber o que foi feito e o que não foi feito e o que é que pode ser melhorado.
Nome: Vasco Martins Naturalidade: Guimarães Curso: Química Medicinal Ano de Entrada na UBI: 2011 Filme Preferido: “Uma mente brilhante” Livro Preferido: “Inception”, de Jonah Nolan e Christopher Nolan Hobbies: Desporto; Leitura; Estar com amigos |
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