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AAUBI apresenta moção no ENDA Covilhã
Rafael Mangana · quarta, 7 de mar?o de 2018 · @@y8Xxv A moção intitulada "Por uma política de coesão territorial refletida" foi elaborada em conjunto com a Associação Académica de Lisboa (AAL), a Federação Académica de Lisboa (FAL), a Federação Académica do Porto (FAP) e com a Federação Nacional de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP). |
UBI acolheu o Encontro Nacional de Direções Associativas, onde foi criada a moção |
21984 visitas A Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) participou na elaboração de uma moção apresentada no Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA), que decorreu no último fim-de-semana na UBI. Sob o título "Por uma política de coesão territorial refletida", a moção foi elaborada em conjunto com a Associação Académica de Lisboa (AAL), a Federação Académica de Lisboa (FAL), a Federação Académica do Porto (FAP) e com a Federação Nacional de Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP). No seguimento da apresentação do relatório preliminar da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico sobre o sistema de ciência, tecnologia, inovação e ensino superior, foi comunicado pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que os numerus clausus das academias de Lisboa e do Porto seriam diminuídos, com o intuito de fomentar o interesse dos estudantes pelas instituições de Ensino Superior localizadas no interior. “A região do interior é caracterizada por uma menor densidade populacional e tem uma maior tendência para perder população jovem, ao contrário das regiões do litoral. Como é indicado no relatório da OCDE, que indica que 40 por cento dos estudantes do Ensino Superior estuda em Lisboa e Porto ou nos centros urbanos no litoral”, lembra o presidente da AAUBI. “A resolução apresentada pelo ministro traduz-se num decréscimo de 100 vagas no Ensino Superior, ou seja 5 por cento dos Politécnicos e Universidades dessas cidades. Ao contrário do que é apresentado no diagnóstico do relatório da OCDE, que reforça a necessidade de aumentar o número de portugueses qualificados onde projeta uma meta de 65 por cento de licenciados nas idades entre 30 e 34 até 2023”, reforça Afonso Gomes. O líder estudantil sublinha que “esta medida contribui para o agravamento de diversas lacunas no acesso ao Ensino Superior, bem como, aumenta a competição entre estudantes pelas vagas nos grandes centros. A crescente competitividade do Concurso Nacional de Acesso redistribui, consequentemente, as colocações pelas instituições nestes polos mais atrativos, prejudica os estudantes, as instituições, a investigação científica e a sociedade como um todo, ao invés de contribuir para o desenvolvimento das Universidades e Institutos Politécnicos geograficamente mais interiores”, considera. “É nesse sentido que esta moção foi criada”, remata Afonso Gomes. |
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