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MedUBI (In)Forma sobre a tese
Inês Ferreira · quarta, 7 de mar?o de 2018 · @@y8Xxv Palestra teve como objetivo esclarecer dúvidas acerca das teses de mestrado. Dicas e conselhos foram transmitidos aos futuros mestres. |
Oradores André Valente, Isabel Neto e Miguel Castelo Branco, no Anfiteatro Amarelo da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI |
21977 visitas “Não devemos guardar o documento fechado na gaveta” depois de concluída uma dissertação de mestrado, argumentou Isabel Neto, professora da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), durante a palestra (In)Forma-te: Tudo sobre a Tese, realizada no dia 27 de fevereiro, na Universidade da Beira Interior. A docente defendia, assim, a importância de fazer chegar as investigações ao maior número possível de pessoas, pela utilidade que trazem à comunidade Na iniciativa, organizada pelo Núcleo de Estudantes de Medicina da UBI (MedUBI), participaram também Miguel Castelo Branco, professor da FCS, e André Valente, interno do ano comum. O objetivo da palestra foi esclarecer os estudantes da UBI sobre todos os aspetos a ter em consideração na realização de uma tese de mestrado. Os estudantes colocaram várias questões, às quais os oradores responderam de forma informal, dando várias dicas e conselhos de forma a tranquilizar os alunos relativamente aos aspetos em que manifestam maior preocupação, nomeadamente a apresentação da tese perante o júri. “Infelizmente já vi imensas provas públicas muito boas, mas na sala só estavam duas ou três pessoas, na maior parte das vezes familiares ou o namorado”, declarou Miguel Castelo Branco, destacando também a importância da elaboração de um cronograma do projeto, para uma melhor gestão do tempo e dos recursos. Castelo Branco apresentou ainda os parâmetros que constituem a grelha de avaliação das teses de mestrado. A questão do tempo foi igualmente sublinhada por Isabel Neto, que procurou consciencializar os estudantes de que a tese “não se faz de um dia para o outro” e que é importante ter em mente que surgirão alguns constrangimentos pelo caminho. André Valente ressaltou ainda a importância de se gostar do trabalho e não olhar para ele como uma obrigação. “Se começarem uma tese e não estiverem a gostar, o melhor é procurar começar de novo com um tema que se goste de verdade”, afirmou. Valente usou como exemplo o seu caso pessoal, explicando por que abandonou a tese em que estava a trabalhar inicialmente e começou de novo. “O que custa mais para fazer a tese é começar a escrevê-la”, afirmou em tom de graça, ressaltando também a importância da escolha e da relação com o orientador, aspeto a ter em conta. A gestão do tempo foi o grande conselho dado pelos três oradores, sendo que todos afirmaram que começar a tese antecipadamente e realizá-la com calma é fator essencial para o sucesso. |
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