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Angolanidade juntou especialistas na UBI
Nivia Cristóvão · quarta, 28 de fevereiro de 2018 ·
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22003 visitas Para construírem um país livre, os angolanos devem manter as raízes fortes e acreditar na sua própria cultura, defendeu o escritor e sociólogo Luís Mascarenhas Gaivão, ex-adido cultural em Luanda, durante o encontro “Caminhos da Angolanidade”, que teve lugar na Universidade da Beira Interior, na segunda-feira, 26 de Fevereiro. O evento, organizado no âmbito do Departamento de Letras, foi promovido pelos professores da UBI Carla Sofia Luís e Alexandre Luís. O professor da UBI José Carlos Venâncio, especialista em sociologia da literatura e da arte africanas, participou no encontro com uma intervenção intitulada “ A criatividade não tem Dono. Literatura e a arte em Angola.” Carlos Conga, aluno de mestrado, falou sobre “A aculturação religiosa esforçada na obra O que a África não disse”. Luís Gaivão testemunhou que o evento já se realizou em vários cidades, como Braga, Aveiro e Porto, e que agora chegou a vez da Covilhã devido aos muitos estudantes angolanos que a UBI tem neste momento. O evento pretende abordar a cultura original de angolanidade até ao tempo actual, incluindo as influências de outras culturas, recebidas tanto de outros países africanos como de portugueses e de brasileiros. Uma exposição de desenhos e textos sobre aspectos culturais da cidade Luanda encerrou a iniciativa. |
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